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Casaca divulga nota sobre reunião do Conselho Deliberativo


Sexta-feira, 17/06/2011 - 06:05

Tentativa de Golpe dentro do Golpe

Todos sabem de que forma a atual desadministração chegou ao poder: por um golpe baseado em conluios políticos, parcerias nefastas com parcela da imprensa e rasteiras no Estatuto do Vasco.

Hoje, em reunião do Conselho Deliberativo, houve uma tentativa de golpe dentro do golpe. Ou, caso se prefira, o prolongamento daquilo que sempre foi: uma vez golpistas, sempre golpistas.

O que se pode dizer dos deputados que ampliam os próprios mandatos? Legislam em causa própria. O que se pode dizer dos conselheiros que ampliam os próprios mandatos? Legislam em causa própria. No caso do Vasco, a ampliação dos próprios mandatos executada pelos atuais conselheiros (116 votaram a favor desta vergonha e 79 votaram contra) não representa apenas um problema ético. É muito mais na medida em que também é a extensão da corrupção sem pudores que se estabeleceu sobre a Colina, escondida agora por trás de uma conquista do time de futebol e por uma blindagem dos parceiros da mídia que os comprou em troca da miséria de nossa instituição.

O Conselho que tem vergonha de se reunir para por em votação contas não aprovadas ou não apreciadas por falta de transparência, se fez presente na Lagoa para dizer que também a incompetência tácita dos atuais mandatários para a realização de um simples processo eleitoral deve ser relevada. De brinde, a torcida do Vasco e seu quadro social seguem representados nos próximos meses, contra uma decisão judicial transitada em julgado, pelo grupo de conselheiros de situação mais distante da democracia, dos bons princípios, da ética, da honestidade e do bom senso da História do clube.

Este mesmo Conselho se reuniu nesta quinta para cometer outra arbitrariedade, esta comum ao atual triênio: o pisoteio sobre o Estatuto do Vasco. Pois é lógico: extensão de mandato não é caso omisso, mas sim mudança estatutária. Portanto, requerendo quorum e votação especiais, e não somente a vigarice cometida, ou seja, tratar como caso omisso em que apenas a votação da maioria com qualquer quorum superior a 50 conselheiros bastaria.

Frente a estes fatos, resta a uma oposição legítima, verdadeira, honesta e não composta por covardes a luta pela legalidade. Assim será. Sem possibilidades de acordos, apelos patéticos ou demagogos por uma união impossível ou mesmo braços cruzados enquanto se contempla a bandalheira do alto do muro. Eleição honesta só com cadastramento de sócios novos e recadastramento de sócios antigos. Eleição limpa só com o expurgo do cabo eleitoral que ocupa a cadeira da Assembleia Geral até o próximo dia 27. Eleição decente só com a saída em prazo estabelecido pela Justiça daqueles que incapazes foram de realizá-la em tempo correto.

CASACA!


Fonte: Casaca