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Ricardo Gomes quer ataque dividindo a responsabilidade pelos gols


Quarta-feira, 18/05/2011 - 02:01

O estádio vai estar lotado. De novo. Nesta terça-feira, rapidamente, se esgotaram os ingressos para a semifinal da Copa do Brasil, entre Vasco e Avaí, hoje, às 21h50, em São Januário. Porém, para superar o time catarinense neste primeiro jogo, os comandados de Ricardo Gomes terão que criar mais e finalizar melhor. Se, no início do ano, os gols surgiam com facilidade, hoje a dificuldade é maior, devido à marcação dos adversários, como reconhece o treinador cruzmaltino.

"Realmente o domínio que conseguimos nos jogos não tem se traduzido em gols. Isso está faltando", disse o técnico.

Ao elogiar o Avaí e rechaçar qualquer favoritismo do Vasco, Felipe lembrou que "tradição não ganha jogo e que, dentro de campo, são 11 contra 11". A frase é batida, mas, a rigor, as palavras são sábias. Desde a estreia de Ricardo Gomes foram sete jogos em São Januário — cinco vitórias e dois empates. Porém, apenas em duas dessas vitórias o adversário não teve um jogador expulso. O Vasco só venceu Americano e Duque de Caxias no "11 contra 11".

Ricardo Gomes lembrou que o trabalho e a conversa durante a semana foram para que o time apresente o ritmo de quando o técnico chegou — nas sete primeiras partidas com Ricardo, o time fez 27 gols em sete jogos. Questionado sobre a dificuldade do melhor "passador" do time, Felipe, de encaixar as jogadas que sempre abriam espaços para os demais jogadores, o técnico lembrou que essa responsabilidade tem que ser de todo o ataque.

"Trabalhamos para que as chances possam reaparecer em curto prazo. Diego Souza, Alecsandro e Fellipe Bastos... Enfim, temos que dividir essa responsabilidade. Todos eles podem criar situações e também fazer os gols. Precisamos ter uma variedade maior de jogadas", disse o treinador.

Apesar da fama de calmo, Ricardo lembrou que sabe ser mau e dar bronca quando necessário. "Isso de ser um cara muito educado que dizem, é injusto. Não sou tão calmo assim. Se tiver que puxar orelha, puxo também. E ajuda. Mas o que ajuda mesmo é bola na rede", disse o técnico.

Fonte: O Dia