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Rodrigo Caetano não fala do interesse do Fluminense


Quarta-feira, 11/05/2011 - 00:30

O assunto é tão constrangedor, que até Rodrigo Caetano prefere não comentar. O interesse de Celso Barros no diretor executivo do Vasco denota mais do que falta de ética. É mesmo falta de imaginação. “Não gostaria de falar sobre esse assunto”, simplificou nesta terça o dirigente vascaíno, por telefone, mantendo-se firme e forte no clube que resgatou da Segunda Divisão.

Rodrigo tem contrato até o fim de 2012. Não há multa rescisória, fator mais do que suficiente para deixar o Tricolor sempre de orelha em pé e água na boca, ameaçando dar o bote tão logo o Vasco baixe a guarda. “Nesse momento, não há essa possibilidade. É o que posso dizer”, insiste Rodrigo Caetano, nadando contra a correnteza endinheirada que vai dar nas Laranjeiras.

Dois meses após a debandada de Alcides Antunes e Muricy Ramalho, o futebol do Fluminense passa às mãos de Sandro Lima, e os recentes acontecimentos mostram que não será fácil arrumar uma casa da qual Emerson saiu cantando um hit rubro-negro e cuspindo marimbondos contra Deus (Fred) e o mundo.

Será que o segredo para a ordem estava mesmo tão longe, além do túnel Santa Bárbara e exatamente numa sala de São Januário? Falta imaginação na busca de um gestor, falta autoridade para conter os excessos das estrelas.

“Penso em dar continuidade aos projetos. Espero que o Vasco volte à Libertadores”, avisa Rodrigo Caetano, acertando em cheio por não trocar a paz que construiu pela bagunça permitida por quem quer ser seu novo patrão.

Fonte: O Dia