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Torcedor vascaíno, fã de Ronaldinho Gaúcho, aposta em taça na Colina


Sexta-feira, 29/04/2011 - 11:30

Alan Pereira da Silva, vascaíno e fã de Ronaldinho GaúchoA paixão do funkeiro Alan Pereira da Silva por Ronaldinho Gaúcho é uma exceção entre os amantes do futebol. Morador do Morro da Formiga, na Tijuca, o cantor de 25 anos divide-se entre a torcida pelo Vasco e a adoração pelo ídolo, camisa 10 do rival Flamengo. Mas, na hora de apontar um preferido, não há dúvidas: Ronaldinho é o número 1 desde a adolescência, quando Alan começou a juntar fotos, jornais e objetos sobre o craque, que estava começando no Grêmio.

— Não torço para o Flamengo por causa do Ronaldinho, mas o cara é minha maior paixão, superior a tudo, e desde os tempos de Grêmio — confessa Alan, exibindo, orgulhoso, a tatuagem com o símbolo "R10" no braço direito, feita em 2010, e os muitos jornais e pôsteres adquiridos ao longo dos anos.

O músico, que ficou desempregado no final de 2010 e vive das apresentações com um grupo de funk, é vítima do temporal que caiu sobre o Rio de Janeiro na segunda-feira. Durante a madrugada, uma parede da pequena casa em que morava com a esposa e dois filhos desabou, mas ninguém saiu ferido. E, no sufoco para salvar os principais pertences, Alan não perdeu tempo: correu para guardar tudo da coleção sobre o ídolo.

— Juntei tudo, para não perder nada. Onde estiver, levarei tudo que é do Ronaldinho — conta Alan, agora vivendo na casa de um primo, na mesma comunidade

Na final, o Vasco vence

O amor por Ronaldinho, no entanto, não abala a paixão pelo Vasco. E, apesar do camisa 10 estar no Flamengo, a torcida na final da Taça Rio, domingo, é por vitória do clube da Colina:

— Quero que o Vasco ganhe por 3 a 2, mas com dois gols do Ronaldinho — completa Alan, que lamenta a perda do casebre que decorou com todos os adereços do camisa 10: — A gente sempre alimenta o sonho de possuir um espaço nosso, para a nossa família, e então perdemos tudo. Mas o outro grande sonho da minha vida é conhecer o Ronaldinho, e isso não morre nunca.

Fonte: Extra