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Alecsandro: 'Estou louco para jogar. Vim para o Vasco em busca de títulos'


Sexta-feira, 18/03/2011 - 10:05

AlecsandroFutebol é mesmo dinâmico. Quem esteve ontem em São Januário custa a acreditar que há menos de um mês o Vasco enfrentava uma das maiores crises de sua história. Crianças pediam autógrafos aos jogadores, sócios andavam de um lado para o outro, orgulhosos com o clube e de olhos, no campo, para Diego Souza, maior contratação do Vasco este ano. E foi neste clima que o atacante Alecsandro vestiu pela primeira vez a camisa com a Cruz de Malta no peito.

E, pelo visto, o ex-jogador do Internacional gostou das primeiras impressões:

— Na última vez que estive aqui, jogando pelo Inter (Vasco 3 a 2), fui xingado de tudo que é nome pelo torcedor. Hoje, eles vieram me receber com todo carinho. É assim mesmo. Tinha propostas melhores do que a do Vasco, mas o fato de o presidente Roberto Dinamite, o maior ídolo da história do clube, ter me ligado pessoalmente foi decisivo. Fui seu fã e, se fizer 20% do que ele fez, já vai estar bom demais — disse Alecsandro, de 30 anos, filho do ex-jogador Lela, que atuou no Fluminense na final da década de 70. Ele é irmão de Richarlyson, que hoje defende o Atlético-MG.

O Vasco adquiriu 60% dos direitos econômicos do jogador. O Internacional e o atleta têm 20% cada um. Alecsandro já está regularizado e deverá estrear contra o Fluminense, no dia 27.

— Vinha treinando normalmente no Internacional e estou louco para jogar. Vim para o Vasco em busca de títulos. Sempre fui campeão nos clubes em que joguei e aqui não vai ser diferente — afirmou o atacante, que ainda consultou o tricolor Deco, seu cunhado, antes de dar o sim ao Vasco. — Ele disse para eu vir correndo, que assina embaixo e tudo. E isso sendo jogador de outro clube.

Se também tivesse consultado Felipe, jogador do atual elenco que mais conhece o clube, não seria diferente:

— Alecsandro está acostumado a pressão de time grande. Vai tirar de letra. Ele é centroavante e vive de gols. Se fizer, vai ser querido por todos.

Fonte: O Globo