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Romarinho: 'Meu pai é o primeiro e eu sou o segundo'


Domingo, 23/01/2011 - 12:23

Dizem que Romário só existe um, mas não é bem assim. Dezesseis anos após o Baixinho comandar a seleção brasileira no tetracampeonato na Copa dos Estados Unidos, uma geração de Romários toma conta do país. E agora Romário joga nas onze. Tem volante, zagueiro e, inclusive, tem um que já está até vestindo a amarelinha. Só no estadual juvenil do ano passado eram 11 garotos com o nome.

O herdeiro do Baixinho, Romário de Souza Faria Filho também está neste barco, mas os laços de sangue fazem com que Romarinho queira o título de original. Ele não se importa em ter mais gente com seu nome, mas coloca ordem na fila:

— Meu pai é o primeiro e eu sou o segundo, mas todo mundo tem que lutar pelo seu espaço — afirmou Romarinho, que fez um alerta a lista que conta até com um Romário na seleção sub-20.

— Meu pai fez a história dele e cada um tem que correr atrás da sua — concluiu Romarinho, de 16 anos, que defende o Vasco e já tem até Dvd com seus gols.

Ter o nome do maior jogador do mundo em 1994 pode pesar. Que o diga Romário, volante do Macaé. Filho de um vascaíno fanático, que homenageou o Baixinho por sua passagem no Vasco em 89, ele já sentiu o que é ser um Romário.

— No Carioca do ano passado, no jogo entre Olaria e Fluminense, eu perdi um gol feito dentro da área. Me zoaram demais dizendo que eu não era o Romário de verdade. Fazer o quê, né? Eu sou volante — conformou-se o jogador.

Na semana passada, um novo Romário surgiu. Um gatroto do Flamengo, de 16 anos foi aproveitado por Vanderlei Luxemburgo no amistoso contra o América-MG. Atacante, ele se destacou pelo drible curto e arrancada. Será que é ele o novo "cara"?

Fonte: Extra Online