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Com a presença de Cabral, juristas vascaínos são homenageados no TJ-RJ


Terça-feira, 09/11/2010 - 06:12

Três vascaínos ilustres foram homenageados nesta segunda-feira, dia 8 de novembro, no Tribunal de Justiça do Rio. Os desembargadores falecidos Paulo Roberto Leite Ventura e Paulo Cesar Salomão, ambos do TJRJ, deram nomes aos dois novos prédios do Complexo Judiciário do Centro do Rio, localizados na Praça XV e inaugurados hoje. Já o ministro Carlos Alberto Direito, também falecido, deu nome à Lâmina III, prédio do TJRJ inaugurado em 2006.

O evento contou com a presença do também vascaíno Sergio Cabral, governador do Estado do Rio. “Quero parabenizar o TJ por homenagear, não por acaso, três vascaínos, com os quais convivi intensamente”, declarou Cabral, citando ainda Lula e Getúlio Vargas como pertencentes à nação cruzmaltina. A solenidade terminou ao som do hino do Vasco, tocado por uma banda.

Paulo Cesar Salomão ingressou na magistratura em 11 de junho de 1982, atuando no município de Mendes, no Sul Fluminense. Formado em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas em 1974, Salomão escreveu diversos livros e artigos, tornou-se desembargador em 16 de março de 1998, e, no mesmo ano, foi agraciado com o “Colar do Mérito Judiciário” por sua brilhante carreira. Faleceu no exercício do cargo de desembargador em dezembro de 2008.

Paulo Roberto Leite Ventura foi nomeado Juiz de Direito em 27 de junho de 1972. Atuou em São João da Barra, passou por outras Comarcas e foi promovido a desembargador em 04 de novembro de 1996. Autor de diversas obras, Ventura formou-se em direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em 1964 e exerceu o cargo de Diretor Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), nos biênios de 2005 / 2006 e de 2007 / 2008. Aposentou-se em janeiro de 2010, falecendo em fevereiro do mesmo ano.

Carlos Alberto Menezes Direito ocupou diversos cargos públicos ao longo da carreira, ingressando na magistratura em 1988, quando foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Rio pelo quinto constitucional dos advogados, onde permaneceu até 1996. Alçado ao cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça em 27 de junho de 1996, chegou à mais alta Corte de Justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal, em 5 de setembro de 2007. Faleceu em setembro de 2009.

Fonte: Supervasco