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J.H. Coelho publica esclarecimento sobre penhora na renda no clássico


Terça-feira, 02/11/2010 - 10:13

Artigo publicado pelo vice-presidente de marketing do Vasco José Henrique Coelho no site Supervasco. Para acessar o texto original, clique aqui.

"José Henrique Coelho

Presidente do Movimento Unido Vascaíno (MUV) e ex-vice de marketing do Club de Regatas Vasco da Gama.

Terça-feira, 2 de novembro de 2010

Penhora da Renda - Esclarecimento aos Vascaínos - parte 2


No domingo passado no jogo Vasco x Flamengo, foram executadas cinco penhoras sobre a renda do jogo contra ambos os clubes. No caso do Vasco foram três penhoras realizadas, sendo uma, à execução da indenização do processo da minha segunda eliminação como sócio do clube, que foi noticiada nos sites vascaínos.

Apresentei publicamente este assunto em uma coluna no site Supervasco.com (clique aqui para ler), reproduzida também em outros sites, após a minha renúncia ao cargo de V.P. de Marketing em fevereiro de 2009.

Este processo é referente à minha segunda eliminação do quadro social fruto da implacável perseguição que sofri pelo ex-presidente Eurico Miranda. Na guerra das eleições fui réu e tive que me defender individualmente em uma série de 17 processos, cujo objetivo era me fazer calar e desistir da direção do movimento de oposição, além de impedir a minha entrada no clube e de ser candidato como conselheiro na eleição.

Pela reincidência na eliminação ilegal a juíza do processo decidiu em 2007, além da reintegração, impor uma condenação ao clube, pelo ato praticado pelo seu então presidente, no valor de R$ 40 mil reais.

Quando decidi renunciar ao cargo de vice-presidente, pelas razões já conhecidas (clique aqui para ler), protocolei uma carta ao presidente Roberto Dinamite abrindo mão da totalidade do valor da indenização em troca do clube negociar com o ex-presidente do Conselho Deliberativo o valor de R$ 9,7 mil, a quem eu deveria pagar a esta indenização, no único processo entre todos, em que fui parcialmente apenado.

O atual presidente decidiu não aceitar a proposta, que era não só financeiramente favorável ao clube como também poderia permitir que o ex-dirigente abrisse mão, como eu, da sua indenização. Em resumo, Roberto não aceitou a proposta, eu paguei ao ex-dirigente os R$ 9,7 mil e desta forma o processo continuou. O clube permaneceu atuando no processo tentando reverter à situação, ou seja, manter a minha eliminação e/ou diminuir a indenização, o que eu mesmo havia oferecido.

A nova diretoria continuou recorrendo e levou o processo a Brasília junto ao STJ onde foi derrotada e, posteriormente, ao STF onde sofreu nova derrota. Mesmo após todas estas decisões o atual presidente decidiu não recolher a indenização e com isto o valor sofreu acréscimo com uma multa de 10%, além da correção do valor por todo o período em que foi estendido o processo. Foram por todas estas decisões, da antiga e da nova diretoria, que o valor inicial de R$ 40 mil transformou-se em R$ 84 mil, quando poderia ser ZERO conforme minha proposta.

O atual presidente, bem como, o ex-presidente, também processou o clube em defesa dos seus interesses, como ainda outros conselheiros da situação e da oposição.

Quero também informar que restam mais duas ações onde sou réu e que ainda não foram julgadas, oriundas da perseguição orquestrada pelo ex-presidente, onde são autores, o ex-presidente e seu ex-assessor, que pedem indenizações da ordem de R$ 50 mil. Estou confiante em mais duas vitórias, mas o risco, como sempre, é todo meu. Ninguém, em momento algum, se ofereceu para dividir comigo os riscos ou as despesas dos processos em que paguei aos advogados, as taxas judiciárias ou mesmo a citada indenização, que me custaram até aqui desde 2003, cerca de R$ 39 mil. Informo ainda que da execução em curso, R$ 17 mil se referem a valores que caberão aos advogados da ação, por honorários e sucumbências. Todas estas batalhas fazem parte da grande vitória que ajudei a dar ao clube, para serem realizadas as eleições limpas de 2008, que elegeram Roberto Dinamite presidente.

Quanto ao tema indenizações pagas pelo Vasco gostaria de relembrar outros fatos que envolvem membros da atual administração. O atual V.P. de Finanças do clube Sr. Nelson Rocha, foi reintegrado e recebeu indenização no valor de R$ 15 mil reais, bem como, o conselheiro Agostinho Taveira, atual diretor na divisão de base e responsável pela distribuição e negociação de ingressos de meia-entrada junto às torcidas organizadas, embolsou em 2008 o valor total de R$ 30 mil reais, faltando até esta data, pagar ao advogado, repassar as sucumbências e reembolsar o valor das taxas judiciárias pagas por este, conforme depoimento do seu próprio advogado. Em ambos os casos o clube sofreu penhora para quitar as referidas sentenças.

Espero ter esclarecido aos vascaínos todos os pormenores do assunto.

José Henrique Coelho
"

Fonte: Supervasco