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Fernando Prass fala sobre expulsão de Dedé e contusão no clássico


Quarta-feira, 27/10/2010 - 14:44

O Vasco empatou em 1 a 1 com o Flamengo, com uma expulsão polêmica, depois de entrada de Dedé sobre Willians, que também entrou forte na jogada. Em entrevista coletiva, captada pela Super Rádio Brasil, Fernando Prass acha que se o Vasco mantivesse os onze jogadores até o fim do jogo, dificilmente perderia:

- Analisando por um lado, lamenta-se, porque se a gente ficasse com onze jogadores, dificilmente a gente perderia. A gente estava muito bem. Até então, acho que eu não tinha feito nenhuma defesa. Olhando por outro lado, com trinta minutos, com um jogador a menos, a pressão foi grande. O empate é um bom resultado, mas a gente fica meio dividido em relação a isso. Se o jogo corresse dentro da normalidade, a gente poderia ter vencido, mas da maneira como aconteceu, a gente poderia ter perdido, porque a gente foi muito pressionado pelo Flamengo até os 48 do segundo tempo.

Fernando Prass nega acusações de cera no fim do clássico

O Vasco empatou em 1 a 1 com o Flamengo, em partida conturbada, com uma expulsão muito reclamada pelos vascaínos. Pelo lado do Flamengo, reclamações de que o goleiro do Vasco estaria fazendo cera. Em entrevista coletiva, captada pela Super Rádio Brasil, Fernando Prass rebate as acusações e relata o que veio sentindo ao longo da semana:

- Isso é normal. A torcida do Flamengo querendo que o Flamengo pressionasse a gente para vencer o jogo. Se o cara estivesse com a perna quebrada, eles iam reclamar, iam pedir para tirar rápido de campo, para ser substituído. Só que como a minha posição me dá essa vantagem do goleiro ser atendido até se ter uma posição definitiva, se vai continuar na partida ou não. Claro que muitas vezes se usa esse recurso. A gente não vai ser hipócrita de falar que não, de esfriar o jogo, ainda mais no fim do jogo. Mas nessa oportunidade, até nem foi o jogador do Flamengo que se bateu comigo. Foi o Cesinha. O Cesinha depois veio falar comigo que pisou no meu tornozelo. Mas a dor na hora foi muito grande, porque pegou numa região do tornozelo onde não tem quase músculo e pele, é só praticamente o osso. Foi uma dor muito forte, tanto que depois eu voltei pro jogo, ia bater tiro de meta, o Jadson falou para não bater, porque meu pé estava adormecido. Eu não estava sentindo o pé, então não estava sentindo dor. Depois que esfriou que o local ficou roxo e bastante inchado.

Fernando Prass quer Vasco pensando jogo a jogo

O Vasco empatou em 1 a 1 com o Flamengo e praticamente sepultou as chances de Libertadores. Entretanto, em entrevista coletiva, captada pela Super Rádio Brasil, Fernando Prass revela que ainda faz contas, mas que o elenco mudou de estratégia, passando a pensar apenas em vencer o próximo jogo:

- Se eu não estiver enganado, está Fluminense, Cruzeiro e Corinthians, depois o Santos, Botafogo, Inter. A gente está a seis pontos desse pessoal. Em sete jogos, ou 21 pontos, tirar seis é difícil, mas não é impossível. A gente tem que tentar mirar nesse pessoal que está com 46, 47, 48 e tentar chegar o mais perto possível deles. Vamos dizer que os resultados dêem certo para a gente, nessa rodada, a gente vença e eles percam. São três pontos. Três pontos é uma vitória. A gente tem que pensar isso, jogo a jogo. Pensar em ganhar do Vitória, daí a gente olha como foram os resultados e faz o planejamento para o próximo jogo. Independente se dá ou não para disputar título, a gente sempre tem que chegar sempre na melhor posição possível. Se na última rodada a gente puder vencer e ganhar posições, a gente tem que pensar assim.

A arrancada necessária deve ser comparada à dos cariocas no ano passado?

- Trazendo para os dias de hoje, acho que é semelhante à do Grêmio. O Grêmio estava bem abaixo na competição. O Atlético Paranaense começou a se recuperar antes, já. Acho que a mais curta, a mais rápida foi a do Grêmio. A gente tem que pensar jogo a jogo, a gente tem que pensar em vencer os sete. A gente não pode pensar que vai perder este ou aquele. Para um clube da grandeza do Vasco, isto é inadmissível. A melhor estratégia nossa é essa, porque a gente já pensou que temos que fazer tantos pontos em tantos jogos e as coisas não correram bem. A gente tem que pensar jogo a jogo. A gente tem que ganhar o próximo, daí a gente senta, olha a tabela, vê como ficamos para a próxima rodada.

Fonte: Supervasco