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PC Gusmão será julgado no STJD nesta 4ª-feira às 17h


Quarta-feira, 29/09/2010 - 10:58

Esta quarta-feira, dia 29 de setembro, é considerada o dia D para o Vasco no que diz respeito ao técnico PC Gusmão. Expulso duas vezes do banco de reservas do Gigante da Colina – contra Atléitco/MG e Internacional -, o treinador terá a primeira advertência julgada hoje pela Terceira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em sessão às 17h.

O advogado do Vasco, Osvaldo Sestário, pretende levar o comandante para que a sua chance de absolvição seja maior. “Vou levar as imagens e o PC para prestar esclarecimentos sobre o caso. Acho que com ele presente os auditores vão ter uma noção maior do que houve, até porque na súmula o árbitro não relatou nenhum palavrão”, disse o defensor ao site Justicadesportiva.com.br.

Segundo o relatório do árbitro da partida, redigido pelo árbitro Cleber Wellington Abade (SP), o comandante cruzmaltino teve que sair de campo após reclamar da arbitragem, dizendo as seguintes palavras: “vocês arrumaram cinco pênaltis nos últimos três jogos para o Atlético, vocês vieram me f...” e ainda “vieram aqui para arrumar pênaltis para o Atlético”.

Por conta do ocorrido, PC terá que responder por reclamação – artigo 258 II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – e pode pegar gancho de até seis partidas de suspensão que seriam cumpridas apenas a partir do jogo contra o Goiás, na próxima sexta-feira, dia 1º de outubro.

O Vasco também sentará no banco de réus. Por atrasar o início desse mesmo jogo em três minutos, o clube foi denunciado em dois artigos do CBJD: o 206 (deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida) e 213 II (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir invasão do campo). O primeiro prevê multa de até R$ 1 mil por minuto, enquanto o outro tem multa máxima de R$ 100 mil.

“Não aconteceu nada demais quanto ao clube. Na súmula, estava escrito que duas pessoas não identificadas entraram em campo, mas não estava nada detalhado. Vou usar como exemplo o julgamento do ceará, em que na ocasião acontecerão coisas bem piores e o clube foi absolvido”, concluiu o advogado.

Fonte: Site Justiça Desportiva