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Futebol Americano Masculino: Confira detalhes sobre o time do Vasco


Sábado, 21/08/2010 - 08:07

Jogadores do Vasco PatriotasHá 112 anos, nascia no Rio, um clube destinado a escrever em preto e branco, e sem preconceitos, uma das mais belas páginas do esporte internacional.

Hoje, em mais um aniversário, o Vasco, já vitorioso em vários esportes, estreia em nova modalidade: o futebol americano de campo, contra o Vila Velha Tritões/Cavaliers, em Vila Velha (ES), às 13h30m, no Estádio do Tupy, pelo segundo Torneio Touchdown.

Como não existe um Brasileiro, trata-se da competição mais importante do país.

Ao contrário da versão de praia, o Touchdown reúne times cujos atletas usam o kit de segurança desse esporte, com capacete, shoulder pad (proteção para os ombros) e proteções para cinturas, coccix, joelhos, coxas e canelas.

O Vasco, que já tem um time feminino de praia, passará a praticar a ter um time masculino, graças a Felipe Neves de Almeida, o Rugboy, expraticante de rúgbi. No começo do ano, ele e amigos criaram o Patriotas, que treina na Quinta da Boa Vista e se associou ao Vasco.

— O Vasco é uma marca muito forte, e neste aniversário, este é um presente do clube para sua torcida e para os amantes do futebol americano — afirma Rugboy, fullback (zagueiro). — Para nós, é um presentaço, porque haverá partidas de alto nível. No Touchdown, seremos os únicos representantes do Rio.

A equipe contará com 55 jogadores, levando-se em conta que há times de defesa e de ataque.

— Cada um de nós está comprando o equipamento. Um capacete usado custa R$ 250, mas um importado varia de R$ 600 a R$ 1.000. O shoulder pad nacional custa R$ 350, e o importado, de R$ 450 a R$ 1.000 diz Rugboy, militar mineiro que seve no Rio. — Este time é da massa vascaína. Minha esposa, Jacqueline, é vascaína, e estou cada vez mais ligado ao clube.

Para Bruno Rebouças, o Smith, que é cornerback, uma espécie de lateral, e Roni Rodrigues, que é quarterback (armador), com os grandes clubes, o futebol americano pode crescer no país.

— Queremos popularizar nosso esporte e desmistificar o preconceito de que é violento — afirma Roni. — Ele é democrático. Gordos, magros, altos e baixos podem praticá-lo.

No futuro, Felipe e seus amigos querem criar, com o Vasco, uma escolinha de flag football, a modalidade infantil, em que não há contato.

— Já aprendemos a gritar o Casaca e contamos com a torcida no dia 11, contra o São Paulo Spartans, no Rio — convoca Smith.

Fonte: O Globo