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Titi foi arrolado como testemunha de defesa do goleiro Bruno


Sexta-feira, 13/08/2010 - 10:20

Na ocasião, serão ouvidas apenas as cinco testemunhas do Ministério Público, enquanto as da defesa ficarão para outra data a ser designada, já que a audiência será realizada em mais de um dia em função do grande número de pessoas a serem ouvidas. Na decisão do juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, também negado o pedido de revogação da prisão preventiva dos dois acusados.

A defesa de Bruno indicou oito testemunhas, mas três foram recusadas pela Justiça. Serão ouvidos a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, o diretor de futebol do clube, Zico, o ex-treinador do clube, Andrade, o treinador de goleiros Paulo Victor e o zagueiro Titi, do Vasco.

Os advogados do atleta ainda listaram como testemunhas de defesa a própria Eliza Samudio e os ex-jogadores do Flamengo Adriano e Vagner Love, mas as indicações foram negadas. Segundo o juiz, 'provas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias podem ser indeferidas."

Entre as testemunhas indicadas pela defesa de Macarrão, estão Luiz Carlos Samudio, pai de Eliza, o lateral Léo Moura, do Flamengo, os jogadores Álvaro e Rodrigo Alvim, que defenderam o clube da Gávea recentemente, e Milena Baroni Fontana, amiga da ex-amante de Bruno.

O juiz não aceitou pedido do Ministério Público de reconhecimento de má-fé da defesa de Bruno por ter apontada Eliza entre as testemunhas.

A prisão preventiva de Bruno e Macarrão foi decretada no dia 8 de julho. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Bruno teria agredido Eliza em outubro de 2009, exigindo que a modelo fizesse um aborto. Na época, Eliza estava grávida de cinco meses e atribuía a paternidade ao goleiro.

Para o juiz Marco Couto, que decretou a prisão, a liberdade dos acusados deixaria as testemunhas intimidadas, o que colocaria em risco o regular andamento do processo.

Fonte: Folha online