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Na nova filosofia de Celso Roth, atacante tem que marcar a saída de bola. O objetivo é encurtar os espaços e facilitar o trabalho do meio-campo e da defesa. No que depender de Élton, a missão será tranquila. Isso porque o vice-artilheiro do Vasco iniciou a carreira como meia e chegou a jogar como volante em várias oportunidades.

A mudança veio de maneira inusitada. Já como profissional do Santo André, o então meia Élton se viu forçado a jogar adiantado em função da lesão do atacante titular e de seu substituto. O jogo era contra a Portuguesa Santista, e o técnico Luiz Carlos Ferreira resolveu fazer a aposta. Deu tão certo que a vitória veio com dois gols marcados pelo novo artilheiro.

“Estou acostumado com isso. É bom porque damos uma ajuda aos nossos companheiros. E é uma volta ao passado também. Virei atacante faz apenas três anos. Essa experiência me ajudou, porque o futebol de hoje em dia exige isso”, explicou o atacante.

E as curiosidades não param por aí. Principal homem de marcação do time vascaíno, Nilton pode muito bem trocar experiências com o camisa 9. Afinal de contas, ele fez o caminho inverso. Quando foi fazer um teste no Corinthians, deu de cara com vários grandes atacantes e ouviu do treinador que não teria muitas chances. Naquele momento, tomou a decisão que considera a mais acertada da carreira.

“Na base cheguei a ser artilheiro de algumas competições. Era um bom atacante. Mas quando cheguei lá preferi manter a possibilidade de jogar em um grande clube, aí mudei. Hoje, vejo que foi para melhor”, afirmou o volante, que vai conversar com Élton para relembrar as experiências. “Vendo hoje, podemos dizer que os dois estão bem. Vou tirar um tempo para conversar. Vamos dar boas risadas”.

Fonte: O Dia