Relembre reportagem sobre Roque, vascaíno que recebeu homenagem póstuma do Vasco
Sexta-feira, 29/03/2019 - 10:19
Rock consegue colocar uma geladeira no ombro e carregá-la, sozinho, pelas escadarias do Pavão-Pavãozinho. "Se for uma geladeira duplex, cobro R$ 100. Uma menor, cobro R$ 50. Um fogão sai por R$ 30, R$ 35", explica ele. "É um serviço para atleta, e precisa ter responsabilidade, porque não pode ‘machucar' as coisas dos outros. Eu prefiro me machucar do que danificar as coisas dos outros", ressalta Rock.

O também autônomo Francisco de Assis é ajudante do Rock. "Eu trabalhava como garçom. E, hoje, acho mais fácil carregar um fogão do que uma bandeja", brinca ele, bem humorado.

Na volta, Rock e Assis carregam Dona Berenice, que está enferma, de cadeira de rodas. "A gente tem confiança nele, pois o Rock já está acostumado a subir com o pessoal que chega doente, ou é paraplégico. A gente chama ele, pois é um trabalho difícil", finaliza o pedreiro José Luiz de Souza Gomes, morador da favela.







Fonte: G1 (texto), Youtube (vídeos), Twitter oficial do Vasco (texto, fotos)