Ex-Vasco, Léo Lima aguarda propostas de novos clubes após saída do Anapolina
Sábado, 02/03/2019 - 08:31
Um drama pessoal e uma saída conturbada do último clube. Léo Lima, meia com passagens por vários grandes do futebol brasileiro, não tem vivido um momento fácil. Ele perdeu a esposa Nathalia há dois anos por conta de um câncer no estômago, deixou a Anapolina recentemente após jogar apenas dois jogos, mas aguarda propostas para voltar a atuar.

Aos 37 anos, ele nega o rótulo de jogador polêmico.

- Não, sou um cara sincero. De grupo, longe de puxar saco de treinador. Onde passei fui sempre bem quisto pelos meus companheiros. Então eu não sou polêmico, sou autêntico. Não sou puxa saco, sou verdadeiro.

Revelado pelo Madureira, Léo atuou por Vasco, Santos, Grêmio, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Goiás antes de passar seis temporadas nos Emirados Árabes. Por lá, vestiu as camisas de Al-Nasr e Al Sharjah. Em 2016, decidiu voltar ao Brasil e escolheu o Esmeraldino - clube onde ainda tem o desejo de ir para encerrar a carreira.

A segunda passagem pelo Goiás foi apagada, e Léo Lima foi para o Santa Cruz em 2017, época em que sua esposa descobriu câncer e faleceu. Com dois filhos, ele encontrou forças no futebol e num reencontro. Hoje, está casado novamente.

- Foi difícil. Um momento em que a gente tem que parar para refletir. Tive que cuidar das crianças e voltei a falar com a Michelle (atual esposa). Nos reencontramos e foi um alicerce para mim. Não tem como focar totalmente, acabei pedindo para sair (do Santa Cruz).

Léo Lima voltou ao Rio de Janeiro e ao Madureira no ano passado, onde reeditou dupla com o amigo Souza Caveirão - o gol na final do Carioca de 2003 após cruzamento de letra é lembrado até hoje por torcedores vascaínos nas ruas. Depois, ficou um tempo parado até se mudar para Goiânia e acertar com a Anapolina.

A última experiência foi traumática, e Léo Lima agora quer analisar com calma as propostas que receber. A meta é jogar por mais dois anos.

- Fiquei um pouco remediado, né. Mas o erro foi meu. Eu tinha que ter procurado alguém que jogou lá, que já tenha tido a experiência. Não liguei para ninguém para saber.

- Agora tive até algumas propostas, mas não foram do meu agrado. Mas estou treinando, trabalhando. Mantendo a forma para, se pintar alguma coisa legal, poder jogar - completou.



Fonte: GloboEsporte.com