Em etapas, Vasco libera jogadores questionados e economiza R$ 1 milhão mensais em salários
Terça-feira, 24/07/2018 - 08:11
Foi um processo delicado, mas aos poucos o Vasco conseguiu se desfazer de jogadores questionados pela torcida e que possuíam salários altos. As recentes saídas representarão agora uma economia mensal de cerca de R$ 1 milhão.

O primeiro a sair foi o "amado e odiado" atacante Riascos, negociado mês passado com o Dalian Yifang, da China. Em seguida, foi a vez do zagueiro equatoriano Erazo rescindir - ele voltou ao Barcelona de Guayaquil, do Equador. Nesta segunda-feira (23), o zagueiro Paulão também foi liberado e procura outro clube para atuar. Já o volante Wellington foi aprovado nos exames médicos no Atlético-PR e, agora, negocia salário e tempo de contrato para ser anunciado pelos paranaenses.

O próximo que deve deixar São Januário é o lateral esquerdo Fabrício, que já havia cogitado a rescisão após ser vaiado na derrota para o Botafogo por 2 a 1 no Campeonato Brasileiro. O jogador não tem sido relacionado e está fora da viagem que a delegação fez para Quito, onde enfrenta a LDU, nesta quarta-feira, pela Copa Sul-Americana.

Antes deles, já havia deixado o clube o atacante Paulinho, vendido para o Bayer Leverkusen (ALE), que também ajudou na economia na folha salarial.

Limpeza em etapas

Ciente de que Paulão, Erazo, Wellington e Fabrício estavam longe de caírem no agrado da torcida, o presidente Alexandre Campello adotou a paciência para fazer a reformulação de elenco planejada. Em maio, o dirigente sofreu forte pressão para cortar Paulão e Wellington imediatamente. Os dois estavam no grupo de jogadores que postaram fotos consideradas irônicas nas redes sociais.

Mesmo com a cobrança (de grande parte da torcida e internamente), o mandatário preferiu apenas afastá-los por tempo indeterminado. O mesmo foi feito com o meia Evander e com o goleiro Gabriel Félix. Os punidos treinaram em horários alternativos e, após três jogos, foram reintegrados por ordem de Campello.

O presidente cruzmaltino, porém, seguiu consciente de que Paulão e Wellington - além de Erazo e Fabrício - estavam sem ambiente, fato que o fez não propor qualquer tipo de impedimento para liberá-los.



Fonte: UOL