Elói: 'Talvez tenha rolado um temor por parte do Campello de que eu iria chegar e exonerar todo mundo, mandar todo mundo embora'
Quinta-feira, 28/06/2018 - 20:03
A ideia era se ausentar até o dia 17 de julho, como protocolado na secretaria do clube, mas diante de todo o caos que se instalou no Vasco após sua vacância no poder, o presidente Alexandre Campello antecipou seu retorno da Rússia - onde acompanha a Copa do Mundo - e estará de volta ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira.

Campello havia nomeado o vice de Finanças, João Amorim, como seu representante no período de ausência, mas o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, em decreto, declarou o mandatário como licenciado e, baseando-se no estatuto cruzmaltino, nomeou o primeiro vice-presidente geral, Elói Ferreira.

A insólita situação proporcionou um tumulto na última segunda-feira, quando Elói chegou a São Januário para tentar exercer sua interinidade e foi impedido de acessar a sala da presidência, que estava trancada.

Após muita confusão, o caso foi parar na delegacia com advogados de ambos os lados buscando a razão sobre o tema.

Segundo Elói, sua intenção em nenhum momento era a de mexer em quadros do clube.

"Acho que talvez tenha rolado um temor por parte do Campello de que eu iria chegar e exonerar todo mundo, mandar todo mundo embora. Se isso passou pela cabeça dele, está com alguma perturbação. Nós temos responsabilidades", declarou ao UOL Esporte, lembrando que se sentiu "engessado" com os impedimentos: "Não deixaram tomar pé de nada. Não deram nem chance. Trancaram tudo. Fecharam tudo. Botaram os funcionários nos cerceando".

O dirigente promete apresentar uma denúncia ao Conselho Deliberativo:

"Vou levar isso ao Conselho Deliberativo. Os colabores do Campello se insubordinaram à decisão do Conselho Deliberativo".

Sobre o retorno de Campello ao Brasil, Elói Ferreira comemorou:

"Estou festejando. Tomara que retorne. Tem a renovação do Andrés Rios (atacante) que expira amanhã (sexta) e outras questões para resolver. Os dados dele não têm transparência nenhuma".

Fonte: UOL