Números de Rildo no Brasileiro mostram disciplina tática e pênaltis sofridos
Domingo, 24/12/2017 - 09:22
O segundo reforço do Vasco para 2018 vai chegar a São Januário após viver uma das melhores fases de sua carreira. Apesar do rebaixamento do Coritiba, Rildo foi um dos poucos poupados pelas críticas da torcida no fim do ano. O atacante terminou o Campeonato Brasileiro com seis gols e duas assistências em 34 partidas. Outro número que chama a atenção é sua capacidade de sofrer faltas: teve média de 3,4 por jogo, a terceira maior da competição, e é quem mais sofreu pênaltis na Série A desde 2013.

Aos 28 anos, Rildo chegou passou por Ponte Preta, Corinthians e Santos antes de chegar ao Coritiba. Ainda não havia emplacado, até conseguir ter sequência no Coxa. Sem contrato, virou opção barata para o Vasco reforçar o ataque.

E o que se pode esperar de Rildo no Vasco?

Zé Ricardo vê no jogador uma boa combinação de força e velocidade para atuar pelos lados. Desde o ano passado, o Vasco busca alguém que possa jogar como ponta e, ocasionalmente, no comando do ataque. Andrés Rios foi a aposta neste perfil, mas se estabeleceu como centroavante.

As estatísticas de Rildo no Brasileirão mostram que não se deve esperar um goleador. Ele é o típico ponta moderno, capaz de fechar a marcação pelos lados e com força para ajudar no ataque. Defensivamente, por exemplo, chama a atenção a eficiência para desarmar rivais: 72%.

- Pode-se dizer que Rildo viveu a sua melhor fase pelo Coritiba, onde conseguiu emplacar uma sequência de jogos. Encerrou sua passagem no Coritiba com seis gols, terceiro artilheiro da equipe na temporada, atrás de Kleber e Henrique Almeida. Jogando pelo lado esquerdo, foi um dos jogadores mais caçados no Campeonato Brasileiro, o terceiro que mais sofreu faltas, atrás de Lucca e Zé Rafael. Também foi o jogador que mais sofreu pênaltis no Brasileirão entre 2013 e 2017, com nove sofridos – analisou Monique Silva, repórter do GloboEsporte.com que acompanhou o Coritiba no Brasileirão.

Rildo atuou majoritariamente na ponta esquerda. Não é um driblador- teve média de 0,7 dribles por partida, com eficiência de 50% -, mas participa com frequência do jogo: média de 26 passes por jogo, com acerto de 78%.

No Vasco, quem terminou o ano como titular no setor foi o jovem Paulinho, tratado como joia em São Januário. Outras opções para a função incluem Mateus Vital, Yago Pikachu, Guilherme Costa e Paulo Vitor.



Fonte: GloboEsporte.com