Confira entrevista com o candidato Antônio Miguel Fernandes, da chapa Novos Rumos
Quinta-feira, 26/10/2017 - 07:20
Na 4ª reportagem com os candidatos à presidência do Vasco, o entrevistado é Antônio Miguel Fernandes. Último a inscrever sua chapa, denominada Novos Rumos, na eleição que acontecerá no próximo dia 7, o postulante ao cargo de presidente do clube falou sobre suas idéias e projetos para o Cruzmaltino. Confira:

André Schmidt – Apresente-se ao torcedor vascaíno: qual a sua profissão, seu currículo e o seu vínculo com o Vasco?

Antônio Fernandes – Tenho 61 anos e sou sócio do Vasco desde 1987. Participo ativamente da vida política do clube, mesmo sem ter ocupado cargos, desde 1997. Fui injustamente afastado do quadro social de 2003 a 2010, por ter questionado na Justiça, com mais 21 sócios, uma série de ações da diretoria à época. Nas eleições de 2003, fui eleito membro da oposição como representante no Conselho Fiscal, mas, em 2004 não pude tomar posse, mesmo amparado por uma liminar. Minha formação é quase que exclusivamente no segmento contábil, com enfoque nas áreas de auditoria e controladoria. Fiz curso técnico em contabilidade e me graduei em contabilidade e administração de empresas, com pós-graduação em ciências contábeis pela FGV e mestrado em ciências contábeis pela UERJ. Trabalho há mais de 45 anos, tendo iniciado minha carreira como office boy no antigo Banco Lar Brasileiro. Ainda universitário, fui trabalhar na Cervejaria Brahma, atual AMBEV, na área de custos. Em seguida, trabalhei em auditoria independente e prestei concurso para Furnas, como contador. Depois ingressei na Souza Cruz como auditor interno. Trabalhei em outras empresas em cargos ligados à área contábil, incluindo a Petrobrás, admitido em concurso público. Por 19 anos trabalhei no BNDES, também por concurso, onde me aposentei em outubro de 2011. Lá exerci diversos cargos executivos de gerência, chefia de departamento e superintendência, incluindo a Subchefia da Auditoria Interna e a Superintendência de Controle. Além disso, fui conselheiro e presidente do Conselho Fiscal do Fundo de Pensão do BNDES – FAPES. Paralelamente, atuo na academia como professor e coordenador de cursos em graduação e pós-graduação em instituições como Cândido Mendes, Faculdade Mackenzie Rio e Fundação Getúlio Vargas. Na FGV, leciono no programa de FGV Management desde 1999 em cursos espalhados por todo o país. Também fui vice-presidente e presidente do Conselho Regional de Contabilidade-RJ, além de conselheiro e vice-presidente de Registro Profissional do Conselheiro Federal de Contabilidade. Trabalho, atualmente, como empresário contábil, tendo duas empresas de consultoria. Creio que minha trajetória, dentro e fora do Vasco, me credencia a participar da eleição do próximo dia 7 de novembro. Sei que posso contribuir para mudar os rumos do nosso clube, que tem enfrentado, nos últimos anos, um quadro de retrocesso institucional.

André Schmidt – Qual será o foco principal de sua gestão?

Antônio Fernandes – Em face da atual situação do clube, é necessário trabalhar em várias frentes desde o primeiro dia de nossa administração: recuperação da capacidade de investimento, equacionamento e renegociação do passivo, reinvenção da cultura de gestão, aprimoramento de processos e de controles internos, implantação de mecanismos de governança, dentre outras questões operacionais fundamentais que foram negligenciadas nos últimos anos. Não tenho dúvida de que a dimensão do desafio é imensa. Também sei que esse trabalho de reconstrução do clube, interna e externamente, só é possível com a composição de uma equipe gestora altamente qualificada, selecionada com base em critérios de mérito, com o estabelecimento de metas e de resultados, e não pelo apadrinhamento. Posso afirmar com segurança, em função da minha trajetória profissional de mais de 40 anos na área financeira, contábil e de auditoria, que reúno as condições necessárias para mobilizar e liderar uma equipe de gestão experimentada com todas as condições de encarar esse desafio, inserindo o Vasco definitivamente no século XXI.

André Schmidt – Como fazer grandes investimentos no futebol sem comprometer financeiramente o clube? E como reduzir as dívidas atuais?

Antônio Fernandes – O quadro de comprometimento financeiro do Vasco se agrava há quase duas décadas. Em um primeiro momento, é necessário equacionar o passivo do clube, que gera despesas financeiras crescentes, que, por sua vez, acabam por comprometer a capacidade de investimento do clube. É preciso, portanto, alongar o perfil da dívida. Em outra frente, precisamos diversificar as fontes de receitas. Não é razoável imaginar que quase 80% das nossas receitas operacionais estejam de algum modo associadas aos direitos de transmissão da TV, como ocorreu em 2016. O Vasco, juntamente com a sua torcida, tem potencial incalculável para ampliar receitas, especialmente em áreas como marketing, patrocínios, licenciamento de produtos e serviços, programa de sócios e bilheteria. Nesse aspecto, a adoção de uma cultura de planejamento estratégico será fundamental para maximizar os resultados de todas essas áreas. Infelizmente, a atual administração não tem demonstrado interesse e capacidade técnica para atuar nessas frentes.

André Schmidt – Já houve contato com algum possível investidor/patrocinador?

Antônio Fernandes – Por conta da minha atuação profissional, contatos sempre são realizados, possibilidades existem, porém, neste momento, é totalmente prematuro e amador afirmar que já teríamos potenciais investidores, sem que antes ocorra um real entendimento da situação financeira e operacional do clube. Além disso, é fundamental saber como a área de marketing tem trabalhado. Precisamos conhecer detalhadamente os modelos de negócio atualmente em vigor, que envolvam questões como patrocínio, licenciamento de marca, etc. Talvez possa existir alguma prática positiva e não podemos desperdiçá-la. A partir desta análise criteriosa é que será possível reestruturar a área de marketing, redefinir as políticas de patrocínio e de licenciamento e criarmos um plano de negócios para a área com objetivos e metas de curto, médio e longo prazos. Somente dessa maneira poderemos prospectar o mercado, de forma profissional e consistente, para captarmos recursos e alavancarmos parcerias que agreguem valor ao clube e a seus parceiros.

André Schmidt – Como fortalecer a marca Vasco novamente no cenário nacional, visto que o clube tem tido dificuldades para encontrar patrocinadores nos últimos anos?

Antônio Fernandes – Em primeiro lugar, precisamos reposicionar a marca Vasco no mercado, tanto no campo esportivo, como na área de negócios propriamente dita. Temos que desvincular a imagem do clube, que hoje gira em torno de um mandatário, de uma figura centralizadora e onipresente. Sabemos que o clube é infinitamente maior que isso. Cada vez mais o mundo é movido pela percepção das imagens, e, obviamente, esse vínculo hoje existente, que compromete a imagem institucional do clube, tende a dificultar a geração de negócios e o interesse dos patrocinadores. Temos um ativo intangível de grande valor e com potencial imenso de valorização. A gestão da marca Vasco deve ser feita de forma profissional, com uma infraestrutura de marketing tecnicamente condizente, que tenha a capacidade de apresentar aos potenciais investidores números e expectativas de resultados, com base em critérios de mensuração da parceria.

André Schmidt – Durante a gestão atual, o Vasco reativou, entre outros esportes, o basquete profissional do clube. Por outro lado, perdeu sua representatividade no futebol americano. Qual o seu projeto para os outros esportes, além do futebol?

Antônio Fernandes – Qualquer esporte, amador ou profissional, é importante para um clube com a representatividade do Vasco. O problema é manter essas modalidades comprometendo receitas oriundas de outras áreas, especialmente do futebol profissional. Cada esporte tem que ser tratado como unidade de negócio, com gestão, orçamento e receitas próprias e desvinculadas. O Vasco é uma marca forte, com história relevante, e grande capacidade de geração de negócios, independentemente da modalidade esportiva associada. Nesse contexto, é preciso eleger as prioridades esportivas do clube, além do futebol profissional, levando em conta, por exemplo, o histórico do clube naquela modalidade e a identificação da torcida. Sob esse prisma, eu diria que algumas modalidades se situam em um patamar mais favorável em termos de apelo junto aos torcedores, como o remo, o basquete e o futsal. Se possível, pretendo, também, retomar o atletismo, que, além de ser uma atividade com raízes no clube, tem um aspecto social importante. De todo modo, é preciso inserir essas modalidades em um plano de negócios autossustentável. Existe, também, a possibilidade de captação de recursos por meio de leis de incentivo e fomento ao esporte, prática pouco explorada hoje pelo clube.

André Schmidt – Todo ano de eleição no Vasco é repleto de polêmicas e contradições. Uma das críticas por parte da torcida é sobre a falta de planos de sócios que dão direito a voto e a dificuldade de torcedores de fora do Rio de Janeiro em participar das eleições. É possível mudar esse panorama, tornando o processo mais democrático? Há brecha no estatuto do clube para ampliar os pontos de votação? Como poderia ser feito isso?

Antônio Fernandes – Quanto à concepção e dinâmica do atual processo eleitoral, não é aceitável que 2, 3, 4 mil sócios decidam os rumos do clube em nome de milhões de vascaínos. Uma de minhas primeiras medidas será a constituição de um grupo de trabalho com a missão de formular, em 180 dias, um projeto amplo e detalhado de revisão do Estatuto, que terá de contemplar mudanças profundas no processo eleitoral. Precisamos expandir a base de sócios eleitores, inclusive além das fronteiras do Rio de Janeiro, e abolir o mecanismo de eleição indireta. Por que não adotar um sistema de votação baseado na internet, de forma segura, permitindo que o associado possa exercer a sua cidadania vascaína, independentemente do local de residência? Essa discussão será amplamente abordada quando da reforma do Estatuto. Vamos abrir uma espécie de audiência pública para que todos os vascaínos interessados no tema possam apresentar as suas contribuições.

André Schmidt – O que fazer para alavancar o número de sócios-torcedores do clube?

Antônio Fernandes – Todas as tentativas feitas nos últimos anos para implantação de um programa de sócio-torcedor falharam, o que não é aceitável face à dimensão de nossa torcida. Aqui, uma pergunta se impõe: por que razão seis clubes brasileiros têm, individualmente, mais de 100 mil sócio-torcedores, ao passo que o Vasco, com um contingente superior ou compatível de torcedores, tem pouco mais de 15 mil? É, claramente, um problema de concepção e de credibilidade do programa. Tenho convicção de que a nossa torcida responderá na mesma medida em termos de adesão, caso o clube tenha a sensibilidade e a percepção de oferecer um produto que atenda o desejo do torcedor. Em minhas constantes viagens pelo Brasil, para ministrar aulas em cursos de pós-graduação, fica evidenciada a grandeza do Vasco refletida no expressivo número de torcedores espalhados país afora. Há um imenso contingente de vascaínos que está ávido por ajudar e participar da vida do clube.

André Schmidt – Atualmente, há pouca união entre os grandes clubes cariocas, e isso não tem ajudado muito o futebol do estado. Como você entende essa relação com os outros clubes e o que pode ser feito para a recuperação do futebol carioca de forma coletiva?

Antônio Fernandes – Há muito que se avançar neste aspecto. Antes de tudo, precisamos nos fazer representar à altura na FERJ, deixando para trás o tempo das bravatas. A relação no campo institucional com os demais clubes deve se pautar na busca por avanços coletivos, mas sempre preservando os interesses do Vasco. Nos últimos anos, o futebol carioca, que era o mais importante do país em termos de repercussão e visibilidade, tem perdido espaço para os clubes de São Paulo. O que não é de surpreender, pois, ao contrário do que aqui ocorre, lá os clubes, na busca por seus direitos, não hesitam em atuar de forma coletiva e organizada. É preciso disseminar essa mentalidade no futebol carioca. Tenho certeza de que posso contribuir nesse movimento.

André Schmidt – Um dos pontos positivos dos últimos anos foi o bom aproveitamento da base, que revelou Douglas Luiz, Paulinho e Mateus Vital, entre outros, e conquistou o Campeonato Carioca sub-20. Qual a sua visão sobre o trabalho realizado atualmente e como manter, ou melhorar, o departamento de base para os próximos anos?

Antônio Fernandes – A atual gestão retomou, em alguma medida, a atividade principal do clube, que é a formação de atletas para a futura profissionalização, e que na gestão do antigo presidente foi totalmente sucateada. Não há como pensar em recuperação de um clube do porte do Vasco sem ser um grande formador de talentos para o futebol. Os atletas revelados trazem alegrias esportivas e geram caixa de forma permanente, mesmo quando estiverem fora dos nossos quadros, pois, à medida em que são negociados, dão novo retorno por meio do mecanismo de solidariedade. O que não pode ocorrer por necessidade de caixa é a negociação de atletas antes do tempo de maturação como foi o caso da venda recente do Douglas Luis. Um atleta lançado por iniciativa do então treinador Jorginho, que despontou rapidamente como titular do elenco profissional, deveria ter sido mais bem trabalhado para que o clube pudesse ter maiores ganhos. Na minha gestão, pretendo que os atletas formados no clube gerem recursos para o Vasco e não para os empresários. A formação e os custos são arcados pelo Vasco, logo as receitas têm que ser geradas para os seus cofres. Sei que, no quadro atual do futebol brasileiro, com base na Lei Pelé, não é uma proposta de rápida e fácil implantação, porém iremos perseguir metas para fazer o melhor para o clube. Devemos ficar atentos para o desempenho de atletas como o Paulinho e Paulo Vitor que podem ser negociados de forma precipitada e por valores aviltados. Na semana passada, foi divulgado pela imprensa especializada que o clube pagou um mês, de dois meses atrasados, da folha de pagamento do futebol. Portanto, o desequilíbrio é um fato, porém, tal situação, não deve ser a principal razão para sair "queimando" os nossos melhores ativos. Há exemplos como o do Santos, que segurou o quanto pode para negociar o Neymar. Temos ideias similares às práticas dos grandes clubes nacionais e internacionais, que são referências positivas e "benchmark" para fazer do Vasco uma potência nesse segmento. Entretanto, é necessário conhecer o que foi realizado até o momento, manter o que for bom e adequado, e colocar em prática as nossas ideias.

André Schmidt – A reforma e a ampliação de São Januário é um tema que há décadas é debatido no Vasco. Há algum projeto neste sentido?

Antônio Fernandes – A reforma de São Januário passa por um projeto mais longo e consistente, que é a recuperação do entorno da região. A reforma para ser produtiva depende da requalificação dessa área. Desperdiçamos uma enorme oportunidade, principalmente entre os anos de 2008 e 2016, quando obras estruturantes voltadas para os grandes eventos foram implementadas. Precisamos modernizar o estádio para torná-lo mais rentável, com o fechamento da ferradura, produzindo condições para que se tenha 40 mil lugares confortáveis. Que o estádio tenha restaurantes diversificados, lojas de conveniência e outros serviços de alta qualidade, que permitam ao sócio-torcedor ou apenas o torcedor passar o dia em São Januário até o momento da partida. Para tanto é necessário que haja infraestrutura não apenas dentro das nossas instalações, mas principalmente no entorno. É necessário que haja um sistema modal de transportes públicos, acessos rápidos para a Avenida Brasil e Linha Vermelha, por exemplo. Fundamental, também, que possamos ter locais para estacionamentos administrados direta ou indiretamente pelo clube. Precisamos ter fontes de receitas diversificadas. Em nosso grupo, há profissionais que têm se dedicado a estudar detidamente o assunto e, no momento adequado, apresentaremos os projetos que já desenvolvemos a esse respeito.

André Schmidt – E a criação de um CT, é viável?

Antônio Fernandes – O futebol europeu já demonstrou que há uma correlação positiva entre o nível de infraestrutura oferecido pelos clubes a seus jogadores e comissão técnica e os resultados alcançados em campo. Dito isso, não é admissível que, em pleno ano de 2017, o Vasco seja um dos poucos clubes de massa do país a não dispor de um centro de treinamento próprio. A despeito da atual situação financeira, posso assegurar que, ao recuperarmos a capacidade de investimento do clube, será possível construir o CT com recursos próprios, sem a necessidade de lançar mão de novas dívidas. A ideia é termos um centro que promova a completa integração entre o elenco profissional e as categorias de base, bem como das respectivas comissões técnicas e demais profissionais envolvidos.

André Schmidt – Qual é a principal urgência que você vê no clube atualmente? Qual será o seu primeiro passo em caso de vitória nas eleições?

Antônio Fernandes – O primeiro passo consistirá em fazer um amplo e minucioso diagnóstico dos contratos em vigor, bem como da situação financeira e operacional do clube. É uma área que conheço com propriedade, pois atuo há mais de 40 anos em processos de auditoria em empresas de grande porte. Creio que, após a posse, em um prazo de 30 a 45 dias, será possível ter em mãos uma radiografia precisa da situação financeira. Enquanto isso, em outra frente, vamos trabalhar na definição de um plano estratégico de recuperação das finanças e de readequação de passivos. Ao mesmo tempo, é preciso dizer que essas importantes medidas podem ser colocadas em prática sem qualquer prejuízo à atividade esportiva. Vou constituir um comitê gestor do futebol, com perfil profissional e técnico, com avaliação permanente de resultados.

André Schmidt – Já há algum nome definido para a sua diretoria em caso de vitória nas urnas? Qual?

Antônio Fernandes – Nos mais de 40 anos de minha trajetória profissional e acadêmica, tive a oportunidade de conhecer um grande número de vascaínos que estão desejosos de colaborar com o clube nas suas respectivas áreas de atuação e conhecimento, como finanças, marketing, controladoria, gestão de processos, tecnologia, jurídico, etc. São profissionais de altíssima qualificação e experiência, com quem venho mantendo conversas e tratativas permanentes, especialmente na formulação do plano de gestão. Um dos pontos fortes da minha candidatura é a capacidade em atrair talentos e profissionais renomados, vascaínos apaixonados, com clara disposição e iniciativa para colaborar com o clube.

André Schmidt – O que o torcedor do Vasco pode esperar da sua gestão, caso seja eleito?

Antônio Fernandes – Se eu pudesse escolher apenas três palavras para resumir o espírito que norteia a minha candidatura, eu ficaria com estas: ética, trabalho e responsabilidade. Conjugando esses atributos no dia a dia do clube, tenho certeza de que o Vasco, como instituição, avançará para um novo patamar. Posso dizer, sem falsa modéstia, que, em termos profissionais e acadêmicos, sou uma pessoa realizada. Não preciso e nunca precisei do Vasco para sobreviver. No atual estágio de minha vida, posso me dedicar inteiramente à gestão do clube, sem incorrer em qualquer situação de conflito de interesse, o que, aliás, tem sido raro no Vasco nos últimos anos. Acho importante demarcar essa posição e é fundamental que os torcedores e sócios tenham clareza quanto a isso. Por fim, quero enfatizar que o lançamento de minha candidatura, nesta reta final da campanha, tem o propósito de construir e de pavimentar um caminho que possa levar à união de todos as forças e grupos políticos que militam na oposição, pois, somente com essa convergência, será possível derrotar o modelo político atual, que tantos prejuízos têm trazido ao Vasco, não apenas no campo esportivo, mas principalmente no aspecto institucional.



Fonte: Blog do Garone