Confira a íntegra da entrevista coletiva de Cristóvão após Volta Redonda 1 x 0 Vasco

Domingo, 12/02/2017 - 22:43
comentários

O técnico Cristóvão Borges não achou tão ruim a atuação do Vasco na derrota por 1 a 0 para o Volta Redonda, neste domingo à noite, no Raulino de Oliveira. Depois da partida, válida pela quarta rodada da Taça Guanabara, o treinador valorizou as chances criadas por seu time, mas cobrou melhor pontaria.

- Os números mostram a produção da equipe, que é onde estamos trabalhando. Lógico que, junto da produção, tem de ter boas conclusões. Com as chances que tivemos, poderíamos ter ganho e ganho bem - falou o técnico.

Com a derrota, o Vasco segue na vice-liderança do grupo C do Campeonato Carioca, com seis pontos, atrás do Fluminense, que tem 12. O Volta Redonda, ao fim da quarta rodada, está empatado com o Cruz-Maltino, que precisa vencer na última partida desta fase para não depender de ninguém.

Confira todos os tópicos da entrevista de Cristóvão:

"O melhor jogo"

- Eu acho que foi o melhor jogo que a equipe fez. Nós levamos o gol muito no começo, e mesmo assim conseguimos ter maturidade para jogar de forma equilibrada, em desequilibrar, mesmo com o tempo passando e tendo que correr atrás. Lógico que damos oportunidades ao adversário. Tivemos poucos erros de passe, que é o que normalmente faz com que um time se desorganize. Na maior parte do jogo, a equipe atuou da maneira como eu quero.

Vaias da torcida o incomodaram?

- Não. Essa coisa é muito de resultado. No primeiro tempo contra o Resende isso aconteceu, mas no fim não. Se a gente tivesse conseguido pelo menos o empate, não aconteceria. É normal. Começo de trabalho. Manifestação da torcida é algo normal quando o time não ganha.

O entrosamento passa a ser o principal problema do time?

- Não. Se isso interferisse na performance da equipe, aí sim. Mas os jogadores estão sendo preparados para entrar, e tem entrado bem e ajudado. O time fez um bom jogo, mas não conseguimos transformar em gol as chances que tivemos.

Faltou um Luis Fabiano?

- (risos) Sem o Luis Fabiano tivemos o Thalles, que também faz. Hoje o Guilherme teve chance, todo o ataque teve chance. Não foi por conta disso não. Nós criamos, faltou um pouco de acertar. O mais difícil é criar, e quantidade que nós criamos foi muito grande para termos perdido o jogo.

Tem um time ideal na cabeça?

- Não, isso é muito difícil. E vai ser difícil durante a temporada. Vai haver uma disputa muito grande, porque são muitos bons jogadores por posição, e alguns deles jogando em várias funções. A dificuldade será para escalar, e até para formar banco no Carioca. A diretoria trabalhou bastante e contratou bons jogadores para fazermos um bom trabalho. A produção neste jogo já é uma prova da qualidade.

Gilberto, Kelvin e Wagner

- Eles nunca jogaram juntos. No treinamento (Gilberto e Kelvin) já se entenderam muito bem, e por isso coloquei no jogo anterior. Ficamos com um lado forte. Apenas a segunda partida juntos, mas com boa sintonia. Bom para nós. O Wagner entrou bem. Eu queria que ele ficasse na articulação, na organização. Se tivesse começado talvez tivesse dificuldade porque a intensidade foi muito grande. Fazia um tempo que ele não jogava. Foi bom para ele.

Sai satisfeito do jogo?

- Satisfeito não, já que perdemos. Mas não posso esconder a produção da equipe. Deveríamos ter ganho o jogo, pelo que produzimos.

Torcida precisa de paciência?

- Não podemos pedir coisas para torcida. Temos que jogar. Já tivemos um bom público, e foi por conta do que fizemos na quinta-feira (contra o Santos-AP). A torcida vai voltar porque vamos jogar bem novamente.

Thalles nem no banco

- Ele já teve febre no jogo de quinta-feira e não treinou nenhuma vez depois disso. Teve amigalite e piorou, ficou muito debilitado. Por isso não participou.



Fonte: GloboEsporte.com