Veja retrospectiva do Vasco nos últimos 12 meses com emojis

Domingo, 11/12/2016 - 14:34
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Sofrimento, euforia, susto e alívio. O vascaíno teve 12 meses intensos desde a queda para a Série B, dia 6 de dezembro do ano passado. O elenco rebaixado acabou prestigiado, deu a resposta e quebrou recordes que resultaram no bicampeonato carioca invicto. Na Série B, também começou vencendo com sobras, parecia que mais um troféu era questão de tempo. Não foi assim. O título não veio, e o acesso confirmado diante do Criciúma, há duas semanas, ao menos deixou a sensação de missão cumprida. O Vasco está novamente na Série A. Relembre a trajetória mês e mês através de emojis:

Dezembro de 2015 - Lágrimas



Apesar da arrancada na reta final do segundo turno, o Vasco não consegue escapar do rebaixamento para Série B do Brasileirão. Torcedores até comparecem em bom número ao Couto Pereira na tarde chuvosa de 6 de dezembro, mas o empate por 0 a 0 com o Coritiba decreta o terceiro rebaixamento cruz-maltino. O choro substitui a fé pela salvação improvável.

Janeiro - Reflexão



A subida de produção no segundo turno do Brasileirão faz com que a diretoria do Vasco reflita e opte por manter comissão técnica e grande parte do elenco rebaixado para Série B. Jorginho é o escolhido para comandar a caminhada de retorno à elite, com Martín Silva, Rodrigo, Andrezinho e Nenê como principais nomes. O ano começa com período de treinos em Pinheiral, no Sul do estado do Rio.

Fevereiro - Viva a Colômbia!



Entre tantas apostas com a manutenção do elenco, aquela que menos contava com a confiança do torcedor faz a diferença. Riascos marca quatro gols em fevereiro, chega a seis no ano, e desponta como um dos grandes nomes do time que viria a ser campeão carioca invicto. Antes um do mais criticados, o colombiano se torna o queridinho do elenco.

Março - O trem bala voltou?



Com quatro vitórias e um empate, o Vasco dispara na ponta do Carioca e faz os torcedores deixarem de lado o rebaixamento para Série B. A dupla Nenê-Riascos segue infernal, até mesmo em clássicos. No último jogo do mês, por exemplo, o camisa 10 cruzou para o colombiano garantir o empate com o Flamengo, em Brasília, e aumentar para oito série e partidas sem derrotas para o rival. Na comemoração dos gols, o trem bala famoso de 2011 volta a aparecer. "Uh, vai pra cima!".

Abril - Rindo à toa



O Vasco segue sobrando no Carioca. Em seis partidas, foram cinco vitórias no mês, com direito a título da Taça Guanabara, sobre o Fluminense, e triunfo sobre o Flamengo na semifinal do Carioca. As duas partidas foram realizadas em Manaus, onde a torcida deu demonstração de carinho lotando a Arena da Amazônia. Quase seis meses depois do rebaixamento, o vascaíno só tinha motivos para sorrir e zombava dos rivais cariocas.

Maio - Nenê craque, Vasco campeão



Sob a batuta do camisa 10, craque indiscutível do campeonato, o Vasco despacha o Botafogo no Maracanã e é campeão carioca invicto. De quebra, tem início arrasador na Série B. Logo na estreia, diante do Sampaio Corrêa, em São Luís, vitória por 4 a 0 com hat-trick de Nenê. Antes do fim do mês, ainda foram mais três triunfos e um empate: 13 pontos em 15 possíveis, e gordura importante na tabela.

Junho - O primeiro susto



Depois de mais de seis meses, o Vasco perde a invencibilidade que já durava 34 jogos. O duelo contra o Atlético-GO, em Cariacica, no Espírito Santo, era para sacramentar o time de Jorginho como dono da maior série sem derrotas na história do clube - em partidas oficiais a nova marca foi estabelecida -, mas o Dragão fez 2 a 1 e mostrou que seria um adversário perigoso na luta pelo título da Série B. Junho reservou ainda duas derrotas em São Januário, para o Paysandu e o Paraná clube. Alerta ligado.

Julho - Luan é Seleção!



Com quatro vitórias, dois empates e uma derrota, o Vasco teve um mês de julho morno. Manteve a ponta da tabela da Série B, avançou às oitavas de final da Copa do Brasil ao bater o Santa Cruz, e superou sem maiores traumas o revés para o Avaí, no dia 2. O ponto alto, porém, foi a convocação de Luan para os Jogos Olímpicos do Rio, representando o Cruz-Maltino no elenco que levou a medalha de ouro.

Agosto - Cara feia



Em termos de resultados, foi o pior mês do ano para o Vasco. Com duas derrotas e três empates, a equipe sequer venceu e começou a derrocada que custaria o título da Série B e um acesso tranquilo. Desempenho abaixo da crítica após longo período para treinos nas Olimpíadas deixou Jorginho na berlinda. Como se não bastasse, o revés por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, complicou o sonho da Copa do Brasil.

Setembro - Sorria, torcedor!



Do susto ao alívio. Com a derrota para o Bahia na primeira partida do mês, a situação de Jorginho parecia insustentável, mas o gol de Yago Pikachu no último minuto da vitória por 3 a 2 sobre o Oeste mudou o clima em São Januário. O mês ainda reservou grandes atuações contra o Santos, no empate por 2 a 2, pela Copa do Brasil - apesar da eliminação - e sobre o Atlético-GO, com vitória por 2 a 0, em casa. Parecia que tudo entrava no rumo certo para o título e o acesso.

Outubro - Contagem regressiva



Mês começa de forma trágica: três derrotas em quatro partidas e perda da liderança da Série B. Vitória sobre o Paraná, no Espírito Santo, mantém a gordura no G-4 e faz com que jogadores admitam impaciência com a reta final da temporada. Ansiedade pelo acesso fica evidente em entrevistas coletivas. Matemáticos começam a fazer contas e apontam 62 como o número mágico para o acesso.

Novembro - Enfim, alívio!



O Vasco abre o terceiro mês consecutivo com derrota: 2 a 1 para o Brasil de Pelotas, e vê o G-4 em risco pela primeira vez na Série B. Má fase faz com que torcedores façam cobranças em São Januário e até se reúnam com dirigentes, Jorginho e lideranças do elenco. Vitória sobre o Bragantino, fora de casa, acalma os ânimos. Mas o que era para ser um dia tranquilo vira desespero uma semana depois, na derrota inesperada para o Criciúma. Após dias tensos, de reclusão, o Cruz-Maltino chega à última rodada correndo riscos de não subir. Foi sofrido, mas conseguiu a vitória de virada sobre o Ceará, em um Maracanã com mais de 56 mil pessoas. O herói: Thalles, autor dos dois gols. Quase um ano depois das lágrimas em Coritiba, o Vasco, enfim, está de volta à elite do futebol brasileiro. Se não é motivo para festa, ao menos o alívio é grande.

Fonte: GloboEsporte.com