Eurico Miranda quer manter Jorginho até o fim da Série B

Quarta-feira, 09/11/2016 - 14:10
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O empate do Vasco com o Luverdense em 1 a 1, nesta terça-feira, em São Januário, esteve perto de ser o ponto final de Jorginho no comando da equipe cruz-maltina. Internamente, não são poucos que querem a cabeça do técnico. O presidente do clube, Eurico Miranda, foi responsável direto pela manutenção do tetracampeão mundial, a quem só pretende demitir depois do fim da Série B.

O Gigante da Colina, com o tropeço, chegou aos 59 pontos e caiu para a terceira colocação, atrás do já ascendido Atlético Goianiense e do Bahia. O Tricolor de Aço e o Avaí têm a mesma pontuação do clube carioca, que, por sua vez, está só dois pontos distante do Náutico, primeiro fora do G-4 da competição. No fim de semana, caso perca para o Bragantino, em São Paulo, o Vasco só não poderá sair da zona de acesso devido ao confronto direito entre o time catarinense e o pernambucano, nessa antepenúltima rodada.

Ainda com a bola rolando no jogo contra o Luverdense, a informação de bastidores era que o emprego de Jorginho estava por um fio. A vitória era fundamental para ele, e, como o resultado não veio, a demissão era dada como uma certeza para muitos, inclusive, Eurico Brandão, filho do mandatário cruz-maltino, que é assessor especial da presidência, principal voz entre os que querem a troca do treinador.

Eurico Miranda, no entanto, não pretende mandar o comandante da equipe embora agora. A decisão do dirigente, segundo algumas fontes, é de manter a comissão técnica até o término da rodada final da Série B. Depois disso, o tetracampeão mundial com a seleção brasileira deixaria o clube demitido, pois sua manutenção estaria condicionada ao impedimento de entregar o cargo, nesse momento e mais tarde, com o Vasco subindo ou não.

Curiosamente, Eurico e Euriquinho, que muitos apontam como sucessor político do pai e provável candidato à presidência do clube no futuro, também divergiram quando Jorginho chegou à Colina. O filho fez de tudo para convencer o pai a contratar Oswaldo de Oliveira, que passou por São Januário em 2000, e saiu pela porta dos fundos, depois de conflito com o então vice-presidente da gestão Antônio Soares Calçada.

Fonte: ESPN.com.br