Luan relembra início no profissional do Vasco e revela que tinha 'medo' de Carlos Alberto

Terça-feira, 26/07/2016 - 09:58
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Antes da estreia do Brasil na Olimpíada, dia 4 de agosto, contra a África do Sul, o zagueiro Luan recebeu o "Tá na Área" e relembrou o início da carreira no Vasco, clube que o acolheu ainda criança, quando deixou Vitória, no Espírito Santo, para morar no Rio de Janeiro. E nas lembranças do jovem de 23 anos, está o "medo" de alguns jogadores do time profissional cruz-maltino, como o meia Carlos Alberto, atualmente, no Figueirense.

- Cheguei a jogar com ele, mas quando ainda estava na base. Eu tinha medo de chegar perto do Carlos Alberto porque não sabia qual seria a sua reação. Tem que respeitar. Quando eu subi, jogavam no time o Dedé, Felipe, Juninho Pernambucano, Diego Souza, Fernando Prass e o Anderson Martins. O que eu ia falar com eles? Na hora do "bobinho", as minhas pernas tremiam. Mas, quando passei a ter mais contato com eles, eu fui abraçado. Tanto que o Dedé hoje é meu amigo. Curtimos férias juntos - revelou.

Luan se recorda com carinho das palavras de carinho que ouviu de Dedé ao deixar São Januário para defender o Cruzeiro. O ex-zagueiro cruz-maltino apontou o jovem jogador como o seu sucessor na equipe.

- Quem mais me ajudou quando eu subi foi o Allan, que joga no Napoli. Ele é dois anos mais velho e jogou comigo na base. No profissional, ele "colava" comigo e falava bem de mim para os outros. Depois foi o Dedé, que na saída para o Cruzeiro me apontou como o seu sucessor e como um jogador que o Vasco deveria apostar. Isso foi uma responsabilidade muito grande. Foi também algo que me ajudou bastante - lembrou.

Na Granja Comary, onde se prepara para os Jogos Olímpicos, Luan revelou que a confirmação de Rogério Micale como técnico da seleção olímpica trouxe confiança de que seria chamado para disputar a competição no Rio de Janeiro.

- Surpresa não foi porque eu já vivia um bom momento. Já tinha trabalhado com o Micale e, quando soube que ele ia assumir, já imaginava que teria uma chance. Ele me conhecia. Eu estava na acupuntura, cheio de agulhas pelo corpo, quando saiu a lista de convocação para os Jogos Olímpicos. A partir da divulgação do meu nome, o telefone não parou mais de tocar - concluiu.

Fonte: Sportv.com