Sem Viton 44, Vasco volta ao mercado, mas aposta em sócio-torcedor; VP de marketing comenta situação

Quarta-feira, 02/03/2016 - 10:22
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Encerrado o contrato com a Viton 44, o Vasco vai voltar ao mercado para buscar novos patrocinadores. Entretanto, a diretoria cruz-maltina tem consciência que, dada a atual situação econômica do Brasil, será difícil alcançar os mesmos valores. Neste contexto, o programa de sócio-torcedor surge como aposta para equilibrar as receitas - na última parcial, 30 mil pessoas já haviam feito o pré-cadastro.

- Agora estamos liberados para ir ao mercado. Não tínhamos conversas ainda, por respeito (à Viton 44). Temos as coisas mais ou menos prontas. O mercado, em si, comercial, de patrocínio, está muito ruim. A Viton tinha duas propriedades (costas e mangas), dificilmente alguém vai pegar as duas de uma vez – explicou Marco Antônio Monteiro, vice-presidente de marketing do Vasco.

O Vasco tinha R$ 11 milhões para receber da Viton 44 em 2016. No acordo de rescisão, vai receber o equivalente ao mês de janeiro, além do devido relativo a 2015 (cerca de dois meses). A empresa pagava de forma semanal ao clube. Enquanto não consegue outros parceiros, a diretoria conta com a receita proveniente do sócio-torcedor, que entra em vigor no fim deste mês.

- Nossa visão está completamente voltada para o sócio-torcedor. Se tudo der certo, do jeito que a gente pensa, é outro patrocínio que o Vasco tem.

Negociação com a Caixa depende de Eurico

Em outra frente, a negociação com a Caixa está parada. Tudo depende de Eurico Miranda. O presidente do Vasco está liberado para viajar, mas ainda não definiu quando irá a Brasília decidir a situação. As conversas, porém, não devem durar mais – a ida do mandatário será para resolver definitivamente a questão.

- Não é para fazer drama. Se tiver que ficar, fica. Se não for para ficar, temos que estar liberados para ir ao mercado – completou Monteiro.

Atualmente, a queda de braço está nos valores. A Caixa oferece R$ 12,5 milhões para renovar o contrato. O Vasco bate o pé e quer manter os R$ 15 milhões referentes ao acordo de 2015.

Fonte: GloboEsporte.com