Confira principais temas abordados por Jorginho em sua 1ª coletiva de 2016

Quinta-feira, 07/01/2016 - 12:40
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Manter a base que terminou 2015 pelo Vasco foi motivo de comemoração para Jorginho. Mas o treinador ainda busca peças para completar o elenco. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em São Januário, o técnico frisou a necessidade de contratar um atacante de área para atingir os objetivos da temporada – a prioridade, ele deixou claro, é o retorno à elite do futebol brasileiro.

- Estamos caminhando para manter boa parte da nossa base do ano passado, e isso está sendo muito importante. Era muito importante permanecer, e isso está sendo cumprido pela diretoria. Sabemos que ainda precisamos de um atacante, principalmente de área. É prioridade nossa, do clube, vimos o quanto precisamos de mais um jogador nessa função – disse Jorginho.

Na tentativa de manter a base, o nome mais importante é o de Nenê. O meia-atacante desperta o interesse do Atlético-MG, mas é tido como inegociável pela diretoria e visto como peça-chave por Jorginho, que revelou conversa com o camisa 10 para explicar a necessidade de sua permanência.

- Eu conversei com ele antes. Falamos sobre a importância da permanência dele. A gente sabe que futebol é coisa muito de momento, que tudo pode acontecer. O Nenê tem um acordo de cavalheiro, de uma saída apenas para fora do Brasil. Do jeito que está o mercado, principalmente da China, as coisas podem acontecer de repente. É muito bom poder contar com o Nenê aqui. É bom ele entender o quanto representa hoje para o Vasco. A saída dele para outro clube pode ser importante, mas talvez não vai ter a mesma forma de jogar, a liberdade que ele teve, a formação. Não tenho medo da saída dele, mas se, por acaso, acontecer, vamos tentar reinventar o time.

Durante a coletiva, Jorginho falou também sobre o aproveitamento dos garotos das divisões de base, as dificuldades para contratar e as prioridades para o ano.

Confira os tópicos:

Início de trabalho

É fundamental iniciar meu trabalho de forma diferente. Quando cheguei, peguei a coisa andando. É muito melhor começar um trabalho. Os dois únicos que tive a oportunidade de iniciar foram no América e no Figueirense.

Aproveitamento das categorias de base

O Matheus Pet subiu com 17 anos, e em um mês e meio no profissional a gente viu o quatno esse jogador cresceu tecnicamente, taticamente. Isso nos motivou a pegar pontualmente, mas não quer dizer que esses jogadores ficarão conosco. Eles não subiram. Farão a pré-temporada com a gente e, aí, depende deles. Se a gente perceber que já a necessidade de voltar aos juniores para jogar, ele vai jogar normalmente.

Atacante de área

Isso tem sido a prioridade. Precisamos realmente deste homem. A diretoria está incansável em relação a isso. Já teve alguns nomes sondados, que conversaram com o clube, mas estavam completamente fora dos padrões financeiros do Vasco neste ano. Mas a gente acredita que algumas contratações vão acontecer.

Prioridade na temporada

A gente entra para ganhar até cuspe à distância. A coisa mais importante é retornar à primeira divisão, mas a gente sabe o quanto o Carioca é charmoso, importante. É fundamental que a gente conquiste e mantenha o título. A Copa do Brasil nos levaria a um patamar completamente diferente para o próximo ano. Mas sempre acreditando no trabalho. Ninguém consegue voltar simplesmente porque tem camisa, tem time. Precisamos demonstrar com trabalho, seriedade, para que a gente possa realizar grandes jogos e, se possível, ganhar os títulos.

Yago Pikachu

É um jogador que já venho vendo jogos há muito tempo. Gostou muito, por ser da minha posição, apesar de ter característica bem diferente. Ele tem essa facilidade, pode jogar como lateral, mas também pode fazer função de meia-atacante, jogar pelo lado. Num 4-2-3-1 ou 4-1-4-1, pode jogar automaticamente à frente do Madson.

Jogadores fora dos planos

Todo jogador que está aqui, tem contrato ainda vigente com o clube, vai fazer parte do meu planejamento. Mas a gente sabe que nesse momento sempre tem possibilidades de chegada e de saída. Quando decidir que estaremos indo para Pinheiral, vai estar basicamente definida toda a situação de qualquer atleta. A gente vai com aqueles que vão estar na lista para Pinheiral. Todo jogador que estiver com contrato vigente e nos planos do trabalho, a gente vai trabalhar com certeza.

Redução do elenco

O número está acima do que a gente precisa. O ideal seria trabalhar com 30 jogadores, incluindo goleiros. Mas a gente sabe que pode acontecer variação. Não quero permitir que isso aconteça, porque acho que foge do controle e fica difícil de a gente trabalhar.




Fonte: GloboEsporte.com