Blog enumera as 15 piores contratações do futebol brasileiro em 2015; Dagoberto e Riascos estão na lista

Sexta-feira, 11/12/2015 - 06:39
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Não é fácil reforçar um time de futebol. Muitas vezes, jogadores apontados como solução acabam decepcionando. Pior é quando têm um custo alto. Nesta temporada, tivemos muitos exemplos no futebol brasileiro de atletas que não renderam o esperado.

Com a colaboração dos espiões estatísticos Cassius Leitão, Valmir Storti e Gabriel Duarte, o blog Pombo sem asa montou uma lista das piores contratações de 2015. Confira abaixo e dê a sua opinião:

1 - Ronaldinho Gaúcho (Fluminense)

A chegada de Ronaldinho foi tratada como bomba de marketing pelo Fluminense, que fazia na época campanha animadora no Campeonato Brasileiro. O jogador deu boa impressão na primeira semana, fazendo a estreia com poucos dias de treinamento. O Flu venceu o Grêmio, e parecia que vingaria. Mas os dias foram passando, o desinteresse aumentando... Ronaldinho passou a não render, acabou no banco de reservas. O Fluminense foi então colecionando derrotas, e o craque pediu para sair. O contrato foi rescindido amigavelmente, e R10 ficou livre para as festas.

2 - Armero (Flamengo)

O lateral-esquerdo foi a grande decepção do Flamengo em 2016. Uma grave lesão no adutor da coxa direita, aliada a problemas burocráticos em relação aos contratos de empréstimo da Udinese e convocações, o fizeram jogar pouquíssimo - apenas seis vezes. Vai embora sem deixar saudade.

3 - Cristian (Corinthians)

Diante das boas atuações na primeira passagem, o Corinthians esperava que Cristian reconquistasse seu espaço. Mas não aconteceu. O volante teve uma temporada ruim, destoando do grupo campeão brasileiro com folga. E a baixa produção ficou ainda mais destacada pelo fato de ser um dos maiores salários do elenco.

4 - Leandro (Santos)

Indicação do técnico Dorival Júnior, o atacante herdou a camisa 7, de Robinho, mas não substituiu, nem de longe, o ídolo santista em campo. Foram 13 jogos e apenas um gol. Conseguiu ficar no banco do time reserva no jogo contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.

5 - Cleiton Xavier (Palmeiras)

Uma das maiores apostas do clube para a temporada, o meia não foi bem. Apontado como substituto de Valdivia, Cleiton sofreu com as seguidas lesões.

6 - Réver (Inter)

O zagueiro chegou para ser o xerife do Inter. A aposta foi alta no jogador que fez história pelo Atlético-MG. Mas Réver chegou a ficar de fora até do banco de reservas com Diego Aguirre. Com Argel, teve mais chances, mas nunca a ponto de empolgar.

7 - Cristian "Cebolla" Rodríguez (Grêmio)

Foram apenas dois meses. Cristian Rodríguez passou pelo Grêmio como um banho de frustração. Titular da seleção uruguaia na Copa do Mundo, ele atuou menos de 90 minutos. Sofreu com lesões, uma punição da federação italiana e acabou pedindo a rescisão do contrato.

8 - Dagoberto (Vasco)

Apresentado com mesa repleta na sala de imprensa do Vasco - com alto escalão da diretoria e discurso enfático do presidente Eurico Miranda -, Dagoberto não vingou no Vasco. Em 18 jogos, fez apenas um gol. Acabou afastado após cumprir nove jogos no Campeonato Brasileiro. Como não podia mais se transferir para outro clube, foi se dedicar ao golfe, vencendo um torneio amador. Recentemente, o próprio jogador admitiu: "Não estava rendendo".

9 - Centurión (São Paulo)

Contratado por R$ 14 milhões junto ao Racing, Centurión chegou com pompa de maior reforço do São Paulo na temporada. Mas não vingou. Fez cinco gols em 35 jogos, mas chamou mais atenção por um certo desinteresse nos treinamentos. Seu contrato com o Tricolor vai até fevereiro de 2019.

10 - Cárdenas (Atlético-MG)

Um dos destaques do Nacional de Medellín na eliminação do Atlético-MG na Libertadores de 2014, o colombiano Cárdenas chegou com expectativa de repetir o bom futebol em Belo Horizonte. Mas pouco fez. "Joguei várias partidas, mas poucos minutos. Isso para todo jogador é difícil", explicou.

11 - Mena (Cruzeiro)

Presente na Copa do Mundo e na Copa América com a seleção chilena, Mena não conseguiu nem a titularidade no Cruzeiro. A aposta era grande, tanto que o clube fez o contrato até o fim de 2017. Terminou a temporada encostado na reserva.

11 - Marcelo Cirino (Flamengo)

A contratação de Cirino pelo Flamengo foi elogiada, assim como as atuações do jogador em boa parte do Campeonato Carioca. Na articulação entre o Flamengo e a Doyen Sports, no fim de 2014, ficou acordado que o clube da Gávea pagará até o fim de 2017, quando termina o contrato, 5 milhões de euros pela porcentagem de direitos econômicos de Cirino que foi adquirida pelo grupo (50%). O volumoso valor passou a incomodar na medida em que o atacante deixou de jogar bem. Acabou barrado, tanto que o Flamengo se viu obrigado a reforçar o setor com Sheik e Guerrero. Termina a temporada em baixa.

12 - Osvaldo (Fluminense)

A imensa carência do Fluminense por jogadores de velocidade no ataque teve na contratação de Osvaldo uma esperança de ser resolvida. Mas o jogador não conseguiu nem ser titular. Em 23 jogos, fez apenas um gol.

13 - Riascos (Cruzeiro e Vasco)

Quatro jogos e apenas um gol. Não é difícil resumir a passagem do colombiano Riascos pela Toca da Raposa. Acabou emprestado ao Vasco, onde também não agradou.

14 - Alecsandro (Palmeiras)

Insatisfeito no Flamengo com a reserva após a chegada de Guerrero, Alecsandro foi para o Palmeiras, mas não rendeu o esperado. Fez apenas dois gols, ficando na mesma reserva que dispensou no clube rubro-negra.

15 - Paulo André (Palmeiras)

O zagueiro chegou cercado de expectativa ao Cruzeiro, mas não animou a torcida. Em 31 jogos, acumulou algumas falhas e acabou perdendo espaço com após a chegada de Mano Menezes.

Fonte: Blog Pombo sem Asa - GloboEsporte.com