Paulo Angioni fala sobre planejamento para 2016, dificultado devido à indefinição em relação à divisão

Terça-feira, 03/11/2015 - 08:02
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A cinco jogos do fim do Campeonato Brasileiro, o Vasco adia o planejamento para a temporada que vem por não saber em qual divisão estará em 2016. Com risco gigantesco de ser rebaixado para a Série B, o clube tenta manter viva a esperança na salvação. Mas com ou sem milagre, alguns nomes já estão bem encaminhados para liderar a reformulação do elenco na virada do calendário.

Jogadores como Riascos e Serginho, que estão no clube emprestados por Cruzeiro e Atlético-MG, respectivamente, deverão ser devolvidos. Rafael Silva também deve sair. O atacante tem contrato somente até dezembro e deve aproveitar os gols importantes para tentar a sorte no exterior. O vínculo de Aislan também não deve ser renovado.

Thalles, após temporada ruim e problemas disciplinares, é prioridade para ser negociado. O problema, talvez, seja encontrar alguém disposto a contratá-lo. Luan também pode sair, porque o clube precisa fazer caixa. O zagueiro tem prestígio entre olheiros de clubes italianos.

Já Madson tem o futuro mais diretamente relacionado ao que acontecer em dezembro. Com contrato até 2018, poderá ser negociado em caso de novo rebaixamento. Carlos Leite, representante do jogador, não deverá ter dificuldade em conseguir sua liberação.

Paulo Angioni, gerente de futebol, garante que o clube ainda não começou a se movimentar a respeito da próxima temporada. O dirigente admite que a indefinição quanto ao futuro atrapalha o planejamento.

- Não vou dizer que não atrapalha. Infelizmente, sou obrigado a olhar sob os dois ângulos (permanência na Série A ou de queda para a Série B). Grande parte do elenco tem contrato longo, isso ajuda - disse Angioni.

Por outro lado, alguns jogadores estão bem cotados para permanecer em São Januário, mesmo em caso de rebaixamento para a Segunda Divisão. O zagueiro Rodrigo é um deles, em alta com a diretoria e uma das principais referências do elenco. O mesmo cabe a Martín Silva.

Eder Luis também deve ficar, ainda mais se comprovar nesta reta final a recuperação dos problemas físicos.

Mas alguns nomes são incógnitas. Guiñazu, por exemplo, não foi relacionado para o último jogo. O argentino tem contrato até dezembro de 2016.

Fonte: Extra Online