Vasco tem o desafio de aumentar as receitas mesmo com futuro incerto; gerente de marketing comenta

Quinta-feira, 29/10/2015 - 08:34
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Mais do que definir em qual divisão o Vasco estará ano que vem, as últimas seis partidas de 2015 darão uma noção de quais dificuldades e estratégias o clube terá pela frente para aumentar as receitas em 2016. O departamento de marketing já conversa com interessados em patrocinar o clube. Mas o fator Série B pode pesar.

Bernardo Pontes, gerente de marketing, é um dos responsáveis pela prospecção de parceiros. Por enquanto, mesmo na lanterna, a marca segue valorizada. A agência de viagens Hotel Urbano fechou patrocínio para os últimos sete jogos da Série A, o que ajudou o clube a pagar salários. Segundo o dirigente, um acordo nos mesmos moldes com outra empresa está “bem encaminhado”. Em 2016, tudo pode mudar.

- Norteamos o trabalho na confiança de ficarmos na Série A. É o que vai acontecer. Mas é claro que em termos comerciais nossas propriedades acabarão sendo parcialmente prejudicadas (caso o time seja rebaixado). No caso do nosso trabalho nas redes sociais, só trabalhamos com aumento. O torcedor não vai deixar de seguir o time por causa de uma queda - ressaltou.

Por propriedades, entende-se os espaços no uniforme. Atualmente, o clube conta com a Caixa Econômica Federal e a Viton 44 como patrocinadores principais. O primeiro tem contrato somente até dezembro e ainda não definiu se seguirá com o investimento no futebol em 2016. O segundo, por intermédio de seu presidente, Neville Proá, já afirmou que cogita encerrar os patrocínios na virada do calendário, mesmo com contrato com o Vasco até o fim do ano que vem. Pontes confia na permanência da parceria.

- Além do contrato em vigor, a relação com o parceiro é a melhor possível. Estamos sempre muito próximos, dialogando regularmente. Não estamos preocupados quanto a Viton - afirmou.

A grande esperança do marketing vascaíno para 2016 é o lançamento do programa sócio-torcedor, uma demanda antiga dos torcedores e que vem sendo tratada com carinho no clube. Nesse caso, a queda pode ser até um impulso para a torcida para criar um bom fluxo de novos associados.

- Interferir, sempre intefere. Mas podemos trabalhar um rebaixamento de outra forma, de que é nas dificuldades que as pessoas estão presentes. O torcedor vai poder ajudar o time a melhorar. Apostamos muito no programa - destacou.



Fonte: Extra Online