Às vésperas de enfrentar o Avaí, jogadores do Vasco reclamam do horário do jogo

Sexta-feira, 02/10/2015 - 09:39
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Está para acabar, mas as partidas de domingo disputadas às 11h ainda incomodam os jogadores do Vasco. No elenco, a maioria desaprova o horário em que o time enfrentará o Avaí. A mudança na rotina de preparação para os jogos é um dos principais pontos negativos apontados por eles.

- Realmente, com esse horário, muda tudo para os jogadores. Nos dias dos jogos, eu não costumo acordar para tomar café da manhã. Por causa dessa partida, desde terça-feira estou mudando meus hábitos, mas não tem outro jeito. Agora é torcer para que não esteja tão quente no horário da partida - ressaltou Andrezinho.

Ao menos isso não deve ser problema. De acordo com o site do Instituto Nacional de Meteorologia, a máxima em Florianópolis domingo não deve passar dos 17°C, com céu parcialmente nublado.

Além da partida de domingo, o Vasco ainda terá mais um compromisso no Campeonato Brasileiro às 11h de domingo. Dia 18, contra o São Paulo, no Morumbi, a equipe de Jorginho entrará em campo neste horário. Será a última rodada com partidas pela manhã em 2015.

Sem calor, mas pressionado, é assim que o Vasco entrará em campo em Florianópolis. Apesar da melhora na tabela, a situação do time ainda é preocupante. Para nove jogadores do time titular, a cobrança tem peso ainda maior. Eles possuem contrato com duração que ultrapassa dezembro, quando termina o campeonato. Se forem rebaixados, poderão ter de enfrentar a cobrança pela queda na temporada seguinte. Não é o que nenhum deles quer.

- Assinei contrato com o Vasco porque confiei no projeto, na diretoria, não passou e nem passa pela minha cabeça ser rebaixado. Pela grandeza do clube, pelos jogadores que estão aqui, isso não vai acontecer - afirmou Andrezinho, com contrato até maio do ano que vem.

Nos anos anteriores em que o Vasco foi rebaixado, em 2008 e 2013, as equipes titulares eram formadas por muitos jogadores com contrato cujo término coincidia com o fim da competição. Dois anos atrás, cinco titulares tinham contrato até dezembro. Na primeira queda, o número era de oito.

Fonte: Extra Online