Vasco espera fechar com a Viton 44 e estampar a marca na manga

Quarta-feira, 24/12/2014 - 09:27
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A Viton 44 mostrou poder financeiro e gastou algumas dezenas de milhões de reais em patrocínio na próxima temporada. O primeiro a fechar foi o Fluminense, seguido de Flamengo. Botafogo e Vasco ficaram para trás e teriam que aguardar o presidente Neville Proa voltar de viagem para selar acordo. O Alvinegro de General Severiano, no entanto, mostrou agilidade e conseguiu deixar o rival para trás na disputa pela verba do empresário.

Explica-se. O Viton 44, detentor das marcas Guaravita e Guaraviton, tem uma determinada quantia, não revelada, para investir em 2015. O Fluminense deu a largada e abocanhou R$ 14 milhões para estampar as marcas no peito e costas. Em seguida foi a vez do Flamengo de cobrar R$ 20 milhões (R$ 13 milhões nas costas e R$ 7 milhões na manga).

O Botafogo queria renovar o patrocínio com exclusividade por R$ 25 milhões, o que foi rejeitado pela Viton 44. Neville Proa não quer mais ser o único patrocinador. E, claro, não pagará mais por isso. Isso fez com que o Alvinegro precificasse as propriedades. O clube de General Severiano agiu rápido e fechou o peito por R$ 9 milhões. A diretoria ainda tem as costas, manga, omoplata e barra inferior livre para negociar.

O Vasco, por sua vez, não conseguiu acordo até o momento e terá que esperar um pouco para retomar as negociações. Isso porque Neville Proa viajou para o exterior, onde curtirá as festas de fim de ano. Ele só voltará ao Rio de Janeiro no dia 4, quando as conversas serão reativadas. O Cruzmaltino quer estampar a marca na maga, onde o Flamengo leva R$ 7 milhões. A quantia é a mesma que a diretoria espera lucrar em 2015.

Além do Guaraviton, o Vasco negocia a renovação contratual com a Caixa. Após saldar suas dívidas com a Receita Federal, o clube aguarda a obtenção das certidões negativas de débito para direcionar a execução do novo acordo. Presidente do Cruzmaltino, Eurico Miranda deseja um aumento nos valores da parceria, que em 2014 geraram R$ 15 milhões. A ideia é que um possível novo vínculo atinja a casa dos R$ 20 milhões.

Fonte: UOL