Gilson Kleina, ex-Palmeiras, e Jayme de Almeida, ex-Urubu, são especulados como possíveis substitutos de Adilson

Quarta-feira, 04/06/2014 - 09:49
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O sinal dado por Adílson Batista de que não conseguia fazer o time engrenar na Série B levou a diretoria do Vasco a buscar algumas opções para assumir o comando depois da paralisação no período da Copa do Mundo. Contatos foram feitos com os técnicos Gílson Kleina, ex-Palmeiras, e Jayme de Almeida, que recentemente deixou o Flamengo.

Ambos estão descansando depois de serem demitidos das respectivas equipes. Jayme viajou na segunda-feira para os Estados Unidos com a família e pessoas próximas ao treinador receberam telefonemas do Vasco. O técnico, apesar de ter uma história no Flamengo, nunca negou ter amigos no rival, entre eles o presidente Roberto Dinamite.

A procura por Gílson Kleina aconteceu pela boa performance com a equipe do Palmeiras na Segunda Divisão no ano passado, quando foi campeão e levou o clube paulista de volta à elite. O empresário Anderson Suave informou que o treinador teve algumas consultas para voltar a trabalhar, mas negou proposta do Vasco.

Além do desgaste, Adílson Batista recebeu proposta tentadora para comandar uma equipe no Oriente Médio e estaria disposto a aceitar. O treinador tem contrato até o fim da temporada com o Vasco e seu empresário, Jorge Machado, descartou a saída prematura. No entanto, os resultados ruins vêm acelerando o processo de fritura de Adílson.

Nas arquibancadas, a torcida também não se mostra satisfeita e vaia o treinador a cada tropeço. Depois de novo empate, contra a Portuguesa, Adílson fez um desabafo e praticamente entregou o cargo, sendo convencido a desistir pelo diretor Rodrigo Caetano.

O dirigente se reuniu com o treinador e acertou a permanência até, pelo menos, o jogo de ontem, contra o Boa Esporte. Os jogadores se fecharam em torno do técnico, muito querido no vestiário, inclusive por quem é pouco utilizado nas partidas. As dificuldades com lesões e a falta de entrosamento com a chegada de reforços ajudaram a minar o trabalho, que segue questionado.

Fonte: Extra Online