Taça da Copa do Mundo foi recebida em Fortaleza pelo ex-jogador vascaíno Pacoti

Terça-feira, 27/05/2014 - 04:39
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Ex-jogador de Ferroviário, Vasco e Sporting de Lisboa, Pacoti recebeu a Taça da Copa do Mundo em Fortaleza, que foi apresentada pelo pentacampeão Rivaldo. O ex-atacante festejou o fato de a capital cearense receber seis jogos do Mundial, exaltou a hospitalidade do povo do Ceará e elogiou o palco dos partidas, a Arena Castelão.

- Sabemos que vamos receber boas seleções campeãs do mundo e sabemos que vamos receber muito bem, porque o cearense sabe fazer isso. E em um estádio, uma arena que não tem nada a dever aos grandes estádios mundiais. Isso é importante para a gente. A felicidade é tão grande que você nem queira saber - desabafa.

Para Pacoti, as edições de Copa do Mundo mais marcante foram a de 1958, na Suécia, e a de 1962, no Chile. Em 1958, a Seleção Brasileira conquistava o troféu pela primeira vez, com a genialidade de Pelé e de Garrincha. Em 1962, vinha o segundo título mundial para o País, novamente com talento de Garrincha. Aquele ano, o cearense estava no Sporting de Lisboa e, devido à ditadura de António de Oliveira Salazar, que governou da década de 30 ao final da década de 60, não teve facilidade para comentar o feito brasileiro.

- Uma das minhas primeiras boas lembranças que tenho é a da Copa de 1958. Teve também a de 1962 porque nessa época eu estava no Sporting de Lisboa. Lá, quando a Seleção foi bicampeã, a imprensa me procurou. E naquele tempo, para um jogador falar na imprensa de Portugal era difícil. Tinha que receber autorização do clube por causa da ditadura. Então todas foram muito marcantes. Essa (de 2014) será também porque todos os campeões mundiais vêm jogar nessa "Copa das Copas" - defende.

E quem hoje daria trabalho ao Brasil na Copa do Mundo em casa? Espanha? Argentina? Itália? Alemanha? Indo na contramão das opiniões mais frequentes, Pacoti aponta Camarões como adversário difícil no Mundial. A seleção de Camarões está no Grupo A, com Brasil, México e Croácia. Por isso, manda o alerta para Luiz Felipe Scolari.

- A gente que olhar para Camarões. Eles são uma correria danada. Os times africanos são mais corredores, mais valentes. Os outros são mais técnicos, são mais clássicos, mas todos eles são difíceis. Vamos ter muita atenção para subir os degraus até chegar na final.



Fonte: GloboEsporte.com