Reforços se adequaram à política financeira e salarial do Vasco, que tem teto de R$ 150 mil

Quarta-feira, 30/04/2014 - 12:41
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A primeira partida da segunda fase da Copa do Brasil hoje, às 22h, contra o Treze da Paraíba, será uma boa vitrine para o Vasco confirmar ou amenizar a desconfiança no elenco, que ontem teve quatro reforços sem custos anunciados depois de um início ruim na Série B. Se vencer por dois ou mais gols de diferença, o cruzmaltino elimina o jogo de volta marcada para quarta-feira que vem, dia sete de maio.

As dificuldades são as mesmas da primeira fase diante do Resende. No total, são sete desfalques. Martín Silva, Rodrigo, Guiñazú, Pedro Ken, Everton Costa, Edmílson e Bernardo. Apresentados, o zagueiro Anderson Salles e o atacante Rafael Silva, que vieram do Ituano, só devem ter condições de jogo no sábado, contra o Atlético-GO. Assim como o volante Fabricio e o meia Guilherme Biteco, que chegaram por empréstimo, treinaram, mas serão apresentados só na sexta-feira.

A estratégia de negócio para trazer os destaques do Campeonato Paulista foi apostar na visibilidade que o Vasco dará, mesmo jogando a segunda divisão. O time paulista, que juntamente com o empresário Ivan Rocha detém 70% dos direitos econômicos dos atletas, cedeu 30% ao Vasco como taxa de vitrine.

Caso ao fim do contrato, em dezembro de 2015, Rafael e Anderson tenham sucesso e gerem boa receita com uma venda, os dois clubes lucram com a negociação. O Vasco ainda pode comprar outros 30% para renovar. A cobrança aos novatos já começou, assim como ao atual time.

— Passado o Estadual, iniciamos com dois resultados adversos na Série B, e isso nos fez buscar opções par reverter esse quadro o mais rápido possível — disse o executivo Rodrigo Caetano.

— Estamos vivos na Copa do Brasil e recuperando na Série B. Nesses meses o Vasco teve um time competitivo e agora precisamos de um elenco também. Temos a obrigação de disputar o título — cobrou o dirigente.

A fórmula para atrair jovens jogadores foi a mesma no caso de Guilherme Biteco, mas o jogador terá que provar o valor que fez o Hoffenheim, da Alemanha, o tirar do Grêmio e depois devolvê-lo.

No time gaúcho, a jóia também não confirmou a alta expectativa. Já o veterano volante Fabrício, que chegou do São Paulo, é muito mais para compor o elenco do que para dar retorno financeiro. O desafio do atleta de 31 anos serão as lesões que o perseguem por onde passa. Todos os reforços se adequaram à política financeira e salarial, que tem teto de R$ 150 mil.

Fonte: Extra Online