Casaca divulga nota sobre a dívida do Vasco para com o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio

Quinta-feira, 20/02/2014 - 07:56
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Eurico equaciona dívida, Eurico paga o acordado, MUV calota e ocasiona prejuízo ao clube

A fila de processos cíveis e trabalhistas do Vasco tem um nome a menos: Giovane Gávio. O ex-jogador de vôlei, bicampeão olímpico em 1992 e 2004 pela seleção brasileira da modalidade, recebeu tudo o que o clube de São Januário o devia na última semana. Depois de pedir a penhora da verba de patrocínio da Caixa Econômica Federal no fim do ano passado, o advogado Claudio Daólio conseguiu bloquear o repasse da verba do banco estatal e recebeu em juízo R$ 1,3 milhão – valor da dívida feita com a empresa Giovane Gávio Promoções Ltda, que recebia através de direitos de imagem e prestação de serviços R$ 75 mil mensais.

O acordo entre clube e atleta havia sido assinado em 2007. O processo corria na 13ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Giovane, astro do vôlei nacional, era um dos mais de cem atletas contratados no projeto olímpico do Vasco no início dos anos 2000. A atual diretoria havia tentado a redução da penhora por um ano dos R$ 15 milhões que o banco público vai pagar ao Vasco como remuneração pela exposição da marca nos uniformes. A própria Caixa entrou com petição e pediu para não pagar a dívida – exatos R$ 1,244 milhão – a Giovane, mas foi obrigada a fazer o depósito ao ex-atleta.

- O Giovane ficou aliviado de receber finalmente esse dinheiro do Vasco. Acho que ele nem esperava mais ver a cor dessa grana. Mas agora acabou. Ele recebeu tudo. O clube não deve mais nada – conta o advogado do ex-jogador.

Giovane jogou no Vasco em 2000, quando a equipe de vôlei tinha sede em Três Corações (MG). O ambicioso projeto olímpico vascaíno não durou muito, e o jogador logo deixou São Januário, mas reclamou na Justiça atraso no pagamento. Em 10 de outubro de 2007, ainda na gestão do ex-presidente Eurico Miranda, o Vasco assinou documento reconhecendo dever R$ 963 mil a Giovane.

O pagamento seria feito da seguinte maneira: as duas primeiras parcelas quitariam R$ 63 mil, sendo um pagamento à vista na assinatura do acordo e outra 30 dias depois. O restante, R$ 900 mil, seria pago em 30 parcelas de R$ 30 mil. Até a saída de Eurico Miranda, o clube realizava os pagamentos, mas na gestão do atual presidente Roberto Dinamite a diretoria pagava valores inferiores ao acordado.

Antes de entrar com pedido de penhora da renda da Caixa, Giovane tentou penhoras de rendas dos jogos, depois das receitas das lojas do Vasco, mas a tesouraria do clube, nos últimos meses, chegava a repassar apenas R$ 500 mensais.

Fonte: GloboEsporte.com – Exceto o título

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A tática do MUV descrita na matéria do Globoesporte.com, demonstra como essa gente da sigla maldita e penduricalhos vê o Vasco.

O clube fez um acordo com o atleta Giovane em 2007. A dívida era de R$963 mil e em 30 dias já passara para 900 mil. A partir daí pagamentos parcelados de 30 mil reais mês.

Pagando a Giovane os 30 mil mensais o Vasco não deixou de:

- Pagar salários de atletas e funcionários até o dia 20 de cada mês de vencimento
- Pagar impostos
- Pagar o residual acordado através do acordo feito em relação à Timemania
- Pagar outras parcelas de acordos com pessoas físicas e jurídicas
- Conservar o patrimônio, com o gasto de cerca de 150 mil reais mensais
- Acertar outros equacionamentos de dívidas e também pagá-las entre o final de 2007 e o ano de 2008
- Manter sua base 100% vinculada ao clube ou quase isso
- Manter esportes olímpicos e pan-americanos com investimentos do próprio clube
- Manter o Parque Aquático em funcionamento
- Manter o Colégio Vasco da Gama em pleno funcionamento e dar alimentação e moradia a centenas de jovens e crianças
- Manter-se na elite do futebol brasileiro (estava em nono no Campeonato Brasileiro quando da entrada do MUV no poder)
- Manter-se respeitado institucionalmente, perante adversários e entidades dirigentes do desporto nacional

O MUV chegou ao Vasco em julho de 2008, suspendeu, por exemplo, o pagamento a Romário, o pagamento referente ao Vasco-Barra (o Vasco seria despejado do local no ano seguinte), o pagamento de impostos, o pagamento de vários acordos, como este do atleta Giovane (no caso, pago a menor pelo próprio MUV), entre outros, embora tivesse em dois anos 40 milhões para receber só de receitas oriundas de joias da base, mais um ano de Patrocínio público/político da Eletrobrás, mais o referente a quase dois anos de cotas de TV.

Será mesmo que não havia dinheiro para pagar Romário, Giovane, Vasco-Barra, impostos, acordos, manter São Januário conservado, investir em esportes olímpicos, manter a base sob domínio do clube e não de empresários ou grupo de investidores, manter o Vasco pelo menos em nono no Brasileiro de 2008, posição na qual o MUV pegou o time de futebol profissional em 01/07/2008?

Só no caso de Giovane, o valor que, amortizado desde 2007, estava em torno de 700 mil no mês de julho de 2008, passou para 1,3 milhão, após penhoras e calotes parciais ou inteiros do MUV. Resultado: pagou-se quase o dobro do que era devido em julho de 2008. Prejuízo do clube na ordem de 600 mil reais, sem qualquer investimento ou ganho de retorno.

O MUV tratou o torcedor do Vasco como gado durante anos, repetindo, SEM ARGUMENTOS, a baboseira dita anos a fio de clube falido, etc…

Hoje em dia só cai na esparrela um cego incauto e só repete o discurso do MUV um mal intencionado ou outros cegos, mas de ódio.

Equipe Casaca!


Fonte: Casaca