Koehler, sobre dívidas: 'Paga uma, atrasa duas, paga outra, atrasa duas. O Carlos Alberto vamos voltar a pagar'

Sábado, 15/02/2014 - 10:13
comentário(s)

O Vasco de 2014 é um gigante adormecido para não consumir muitos recursos. Sem dinheiro para investimentos no elenco em ano de Série B, uma força-tarefa está a postos, como bombeiros, para apagar qualquer incêndio que possa lesar ainda mais o combalido cofre do clube. A notícia de ontem no Jogo Extra de que Carlos Alberto está perto de entrar com uma ação na Justiça do Trabalho cobrando R$ 2 milhões ligou o alerta. O diretor executivo Rodrigo Caetano pegou o telefone e tentou demover o meia.

O diretor-geral Cristiano Koehler, auxiliado pelo diretor jurídico Gustavo Pinheiro, faz os contatos formais com advogados de atletas como Alecsandro e Fernando Prass, na fila para receber vencimentos em atraso e já dispostos ao litígio. O caminho do acordo tenta ser costurado.

No caso de Wendel, que conseguiu na Justiça a liberação para jogar no Sport, o combinado por enquanto é pagar R$ 2 milhões em dois anos. Se não cumprir, a dívida total de todo o contrato chega a R$ 7 milhões.

— Tem jogadores que já saíram, sem litígio, e ficaram com vencimentos em aberto. Esses estamos chamando para renegociar. E tem jogadores que saíram lá atrás, como o Prass, Alecsandro, que fizeram acordo. Esses estamos pagando na medida do possível — explicou Koehler, detalhando a dificuldade.

— Paga uma, atrasa duas, paga outra, atrasa duas. O Carlos Alberto vamos voltar a pagar também. O débito é grande. Esses acordos a gente paga, mas atrasa, é dentro das nossas condições. Estica a corda, segura, conversa com jogador, com advogado — narra.

A situação não gera crise no elenco, que está sem receber os salários de dezembro e o décimo terceiro. Caetano trabalha para pagar parte da dívida logo. Mesmo assim, novos investimentos estão descartados.

— É adequar ao orçamento. Não vamos poder investir nem um real este ano — prevê Koehler, indicando que qualquer novo reforço virá como Douglas, apenas pelo salário.

Fonte: Extra Online