Pedidos para revogação de prisões de torcedores em Joinville têm sido negados

Quinta-feira, 09/01/2014 - 14:46
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A partida válida pela 38ª rodada do Brasileirão de 2013 pode ter sido a última partida de Vasco da Gama e Atlético-PR na Arena Joinville. A briga entre torcedores dos dois times, além de ter dado prejuízo ao local, refletirá em ambos os clubes. Isso porque, em acordo entre a fundação municipal de esportes e a prefeitura da cidade do Norte de Santa Catarina, ficou decidido que o estádio não será mais cedido para Vasco e Atlético. A decisão se estende a demais clubes que tenham histórico de violência nas torcidas.

- Não vai ser locada a Arena para o clube que foi punido por causa de briga de torcida - deixa claro Amarildo João, gerente de Patrimônio e Eventos da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej).

As marcas da pancadaria ainda estão presentes na Arena Joinville, um mês após a briga que chocou o Brasil. Mas até sexta-feira, dia 10 de janeiro, a conta dos prejuízos, calculada em R$ 12 mil, será enviada ao Atlético-PR, clube que era o responsável por mandar a partida. A medida visa evitar que o estádio e a própria cidade catarinense fiquem manchados por eventuais brigas futuras que venham a acontecer no local.

Revogações de prisões são negadas

Um em mês após a briga na Arena Joinville, o Ministério Público recebeu vários pedidos de revogação de prisão, mas nenhum foi aceito. Dos 25 torcedores presos envolvidos na briga, 23 estão no presídio regional de Joinville, e dois aguardam a transferência do Rio de Janeiro; seis ainda estão foragidos.

Com o retorno após o recesso de fim de ano, dois processos sobre o caso continuam tramitando no fórum de Joinville. O mais adiantado é o que vai julgar os três vascaínos detidos no dia da briga; eles têm até o dia 16 de janeiro para apresentar a defesa. A primeira, de Jonathan dos Santos, foi entregue na última terça-feira.

O advogado de Jonathan alega que ele reagiu em legítima defesa durante a briga, reagindo a provocações dos atleticanos, e pede que ele seja inocentado no acusação de tentativa de homicídio. O promotor que fez a denúncia considera que a tese não tem fundamento, e acredita na condenação de todos os agressores presos.

Fonte: GloboEsporte.com