Eurico: Diretoria assinou pacto de não utilização de São Januário para clássicos

Segunda-feira, 01/04/2013 - 03:56

O ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, conversou com a reportagem da Super Rádio Tupi, para falar da polêmica do Engenhão e da não utilização do estádio de São Januário nos clássicos no Rio. Eurico, criticou a atual direção do clube por ter assinado um pacto para não jogar os clássicos em casa.

Eurico acusa Roberto Dinamite de ter assinado um pacto de não utilização de São Januário nos clássicos locais

“Na verdade o erro vem lá de trás. A diretoria do Vasco de uma forma absurda e indevida assinou um pacto. Um pacto dizendo que não jogaria clássicos em São Januário. Quer dizer, eles sempre se baseiam que a policia não liberou, mas na verdade o grande problema foi esse pacto assinado lá trás. Na verdade você podia resolver essa situação a muito tempo. A grande verdade é a seguinte, o mandante tem direito a 90% da torcida e o visitante 10%, isso ocorre no Brasil inteiro. Infelizmente assinando esse pacto e começando, lá atrás, com o Roberto falando que não dava para jogar clássico em São Januário. Essas coisas são difíceis de reverter e permitem que a policia diga que não tem condições, a policia é obrigada a dar condições. Dentro dessa condição, com 90% de torcida para o mandante e 10% para o adversário, a policia é obrigada a dar condições de jogo. Então amigo, a origem disso tudo está lá atrás quando eles inventaram que não podia jogar em São Januário. Agora, mais do que nunca, tem que fazer prevalecer no brasileiro que o Vasco tem o direito de jogar os clássicos em casa. É evidente que dentro dessa medida que eles tomaram lá atrás. O presidente da Federação já disse que o Vasco tem direito de jogar em casa.”

Fala que os dirigentes do Vasco estão prejudicando o próprio clube

“A culpa é daqueles que assinaram um pacto desses, a culpa é daqueles que disseram que o Vasco não jogaria seus clássicos dentro de casa. Ele não pode hoje está querendo uma coisa e amanhã querer outra. Assinar um pacto com o Ministério Público reconhecendo isso é um absurdo total" - desabafou o dirigente.

Fonte: Super Rádio Tupi