Espinha dorsal do Vasco em 2013 deverá ser formada pelo trio Dedé-Wendel-Tenorio

Terça-feira, 01/01/2013 - 08:08

A movimentação de mercado foi intensa no Vasco após o último Campeonato Brasileiro. Jogadores deixaram o clube e poucos remanescentes com experiência para conduzir uma reestruturação estão confirmados na temporada 2013. Entre eles, a comissão técnica aposta fichas em um trio imune às críticas após a queda de rendimento no torneio. O zagueiro Dedé, o volante Wendel e o atacante Tenorio foram eleitos como alicerces para a recuperação do Cruzmaltino neste ano.

Sem Juninho, Felipe, Nilton, Alecsandro e Fernando Prass, o trio escolhido tem a confiança do diretor executivo René Simões e do diretor técnico Ricardo Gomes. Com muitas mudanças no elenco e a chegada de atletas jovens, o respaldo dos jogadores “rodados” é considerado primordial em um momento delicado do clube.

Nenhum dos três atletas, porém, fez uma temporada espetacular. Apesar disso, eles contam com o apoio da torcida e jamais foram inclusos em qualquer manifestação contrária ao time. Dedé sofreu com problemas na perna esquerda. Ele teve um edema ósseo no primeiro semestre de 2012 e uma fratura em local próximo na reta final do Brasileirão. Mesmo assim, disputou 38 jogos e marcou um gol, além de ter sido convocado algumas vezes para a seleção brasileira.

O defensor é ídolo da torcida e provável capitão do time em 2013. As propostas do exterior chegam aos dirigentes diariamente. O camisa 26, no entanto, reafirma o desejo de permanecer na Colina até a Copa do Mundo de 2014. A atitude sensibiliza a diretoria e dá cada vez mais respaldo para a liderança do atleta junto ao elenco.

Wendel chegou no meio de 2012 e se encaixou com perfeição no meio de campo vascaíno. Experiente e com passagem durante muito tempo pelo futebol europeu, ele se destaca pelo jeito sereno, característica de liderança importante. Costuma ser um dos jogadores mais ouvidos pela comissão técnica e diretoria.

Por fim, Tenorio é visto como imprescindível ao elenco em uma fase de transição. Experiente, o equatoriano ganhou a torcida com o seu carisma. Sofreu em 2012 em razão de uma cirurgia para a reconstrução do tendão calcâneo do pé direito. Assim mesmo, disputou 17 jogos e marcou cinco gols. A raça e determinação conquistaram os demais companheiros. Com o trio remanescente e sem restrições junto ao torcedor, a reestruturação vascaína será colocada dentro das quatro linhas em 2013.

Fonte: UOL