Gaciba afirma que conduta de gandula no Engenhão não foi ilegal

Segunda-feira, 30/04/2012 - 11:38

Os gandulas foram destaques nos clássicos do Rio de Janeiro e em Porto Alegre. No Engenhão, a reposição de bola rápida de uma gandula foi decisivo no primeiro gol do Botafogo sobre o Vasco. No Beira-Rio, o gandula colocou a bola em campo para uma cobrança de escanteio de Dátolo, do Internacional, no Gre-Nal.

Mas, para o comentarista do SporTV Leonardo Gaciba, as duas situações são completamente diferentes.

- O gandula existe para repor a bola com velocidade. Para os dois lados. Foi o que aconteceu no Engenhão. Eu já apitei O mesmo critério é ultizado para os dois lados. No Beira-Rio, ele chega à beira do campo e rola para o campo. A atitude não é a mesma para os dois lados. Provavelmente, isso será proibido nos próximos dias - disse Gaciba, em participação no "Redação SporTV" desta segunda-feira.

O comentarista afirmou que o árbitro Márcio Chagas da Silva acertou ao anular a jogada e que a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) pode evitar que a situação se repita nas duas partidas da final do estadual, entre Caxias e Internacional.

- A FGF tem a solução nas mãos. O artigo 19 diz que os gandulas são responsabilidade do mandante, mas, em caso de problemas, a Federação pode indicar o quadro de gandulas. Pode colocar gandulas "neutros" para os jogos de Caxias e Porto Alegre.

Leonardo Gaciba lembrou que, na Argentina, já aconteceu a mesma situação e a federação do país proibiu, justamente porque favorece apenas um lado da partida.

O colunista da "Folha de São Paulo" Fábio Seixas, destacou que não viu a atitude da gandula do Engenhão como uma forma de favorecer o Botafogo.

- Se você reparar a imagem, ela dá a bola para o Maicosuel e já corre para pegar a outra bola, que saiu. Se ela tivesse uma má intenção, teria ficado para ver a conclusão do lance.



Fonte: Sportv.com.br