Estudo aponta Vasco como 7º time mais valioso do Sudeste

Quinta-feira, 02/02/2012 - 14:42

Com esse post finalizamos a série dos campeonatos estaduais e times mais valiosos por estado e região, preparada pela Pluri Consultoria. Lembrando uma vez mais que os valores listados referem-se apenas e tão somente à soma dos valores estimados de mercado para os jogadores desses times. Portanto, estrutura, valor de marca, receitas e outras possíveis fontes de valor não entram nesses cálculos.

A Região Sudeste tem quatro estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, mas, nesse estudo veremos somente time de três estados, uma vez que nenhuma equipe capixaba atingiu valor suficiente para figurar entre os 40 times mais valiosos. Grande parte da razão para essa realidade é a proximidade e a grande influência exercida pelo futebol do Rio de Janeiro, cujos times têm grandes torcidas no Espírito Santo.



Os 40 times apresentam um valor de mercado de 880 milhões de euros, equivalentes a pouco mais de 2 bilhões de reais. O time de maior valor é o Santos, também o de maior valor no Brasil, seguido por mais dois paulistas e quatro cariocas.



São Paulo é o estado com maior número de times – 18 – seguido pelo Rio de Janeiro com 14, ficando Minas Gerais com 8 times. Em termos de valor de mercado a liderança também é paulista, com 51% do total, ficando o Rio de Janeiro com 34% e Minas Gerais com 15%. O valor médio das equipes paulistas é superior ao das equipes dos outros dois estados, como mostram os percentuais de participação: 45% das equipes com 51% do valor total. As equipes do Rio de Janeiro representam 35% do número de clubes e detêm 34% do valor de mercado, enquanto Minas Gerais tem 20% dos clubes e 15% do valor estimado de mercado.



A explicação para as disparidades entre os valores e a força dos times dos diferentes estados e regiões pode ser encontrada, em boa parte, na história de nossa formação econômica e política como nação. Hoje há um processo em curso de diminuição dessas diferenças na área econômica, com estados periféricos crescendo mais que os estados centrais (no sentido de importância econômica), o que é bastante saudável para o país como um todo, na medida em que distribui melhor a riqueza e ao mesmo tempo diminui as muitas e diversas pressões que o crescimento exagerado trouxe para os estados mais ricos. Com o passar do tempo essas mudanças irão refletir sobre o futebol, em escala maior ou menor dependendo de outros fatores que não os econômicos.

Um desses fatores diz respeito à vida interna de cada clubes: a gestão. Para exemplificar o potencial transformador de uma boa gestão, temos o exemplo do Internacional. No prazo de uma simples década, o Inter saiu de uma situação econômica e esportiva extremamente crítica e chegou à ponta do futebol brasileiro, em disputa com equipes de São Paulo e Rio de Janeiro.

É o exemplo a ser estudado. Não copiado, pois cada caso é sempre um caso à parte e transplantar modelos de deram certo em outros lugares raramente funciona, quase nunca na verdade. Alguns princípios, entretanto, são os mesmos em toda parte, em qualquer tempo. Como a democracia.

Fonte: Blog Olhar Crônico Esportivo - GloboEsporte.com