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NETVASCO - 22/09/2009 - TER - 09:24 - Dinamite quer que revelação de jogadores seja carro-chefe do Vasco

O futebol do Rio de Janeiro não atravessa a melhor fase de sua história. Mas se depender da revelação de atletas, os clubes cariocas estão um passo à frente do restante do país. Pela primeira vez na década, a seleção brasileira inicia um Mundial sub-20 com a base da delegação formada por atletas do estado fluminense.

Quase um terço do grupo verde-amarelo que disputará o torneio Egito a partir de domingo é formado por jogadores "cariocas". A lista divulgada pelo técnico Rogério Lourenço é liderada pelos vascaínos Alex Teixeira e Souza. Os outros atletas do Rio são: Dalton e Maicon (Fluminense), Fabrício (Flamengo) e Wellington Júnior (Botafogo).

"Ao longo das minhas convocações chamei muitos atletas do Rio Grande do Sul e de São Paulo, mas no fim os cariocas apareceram em maior número. O Rio também é um pólo na revelação de jovens promessas e atualmente não tem sido diferente", comentou Rogério Lourenço em entrevista ao UOL Esporte.

Na verdade, os grandes clubes do Rio de Janeiro estão longe de atravessar seu melhor momento. O Vasco luta para retornar à primeira divisão, enquanto Botafogo e Fluminense estão ameaçados pelo rebaixamento no Brasileiro. Já o Flamengo vive situação mais tranquila, mas ainda assim não consegue se aproximar das primeiras posições da Série A.

A fase irregular das equipes nos últimos anos aliada aos problemas financeiros forçaram os clubes do Rio a apostar na base e a utilizar as revelações com mais frequência. Como os jogadores criados em casa têm mais chances nos times cariocas, ganham maior visibilidade.

"Temos intenção de fazer a revelação nosso carro-chefe. Por isso, apostamos nesses atletas para participarem do elenco principal. Antes, os times paulistas e gaúchos eram os que mais revelavam, mas nem sempre acontece na prática. Precisávamos buscar novos meios para ajudar o clube, e a aposta na base foi fundamental para isso", destacou o presidente do Vasco, Roberto Dinamite.

"Se você conseguir amadurecer o jogador da maneira correta, sem queimar etapas, é algo bom para todos. É muito mais fácil fazer o investimento em uma revelação já identificada com a equipe do que pegar outro fora. Esse processo tem ajudado os times do Rio", concordou o gerente das categorias de base tricolor, Bruno Costa.

Os clubes paulistas, por outro lado, não conseguiram manter o número de convocações das edições passadas do Mundial. Normalmente com cinco ou mais atletas chamados para defender a seleção sub-20, o estado irá ceder quatro jogadores para o torneio no Egito: Boquita e Bruno Bertucci (Corinthians), Paulo Henrique Ganso (Santos) e Diogo (São Paulo).

Uma das explicações para isso está justamente no fato de as equipes paulistas dependerem menos de sua base no Brasileiro. Atletas como Oscar (São Paulo) e Anselmo (Palmeiras) estavam cotados para ir à seleção, mas isso não aconteceu devido à pouca utilização de ambos nos profissionais.

"Os atletas sub-20 não deveriam ser tratados como profissionais com algumas exceções. É normal existir a necessidade de alguns clubes forçarem esse processo, mas não é algo correto", defendeu Marcos Tadeu dos Santos, diretor do futebol de base do São Paulo.

Fonte: UOL

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