(Nota da NETVASCO: A nota do site Casaca que motivou a resposta abaixo pode ser lida . As acusações contidas na resposta abaixo foram feitas originalmente em notícia do GloboEsporte.com que pode ser lida e respondidas em nota do site Casaca que pode ser lida .)
Em coluna publicada nesta quarta-feira (25/03) no SUPERVASCO.COM, José Henrique Coelho, ex-vice de marketing do Vasco, refuta acusações feitas por oposicionistas de que teria requerido à Justiça a penhora online de recursos do clube.
Esclarecimentos aos Vascaínos sobre Processo e Indenizações
No dia de ontem (24/03), mais uma vez o site da antiga diretoria tentou mudar uma realidade já definida por mim. Desde a posse da nova diretoria, eu declarei ao presidente, a diretoria e ao público em geral que abriria mão de qualquer recurso indenizatório ganho através das decisões do Tribunal de Justiça contra o clube. Esta declaração no passado dia 3 de março confirmei por e-mail ao clube e a minha carta proposta foi lida no plenário do Conselho Deliberativo no passado dia 19.
Assim reafirmo: não vou receber nada do clube, estou “abrindo mão” de cerca de R$ 70 mil. Sou amigo do Vasco.
O processo em causa é de junho de 2003, onde solicitei a justiça a minha reintegração ao quadro social do clube. O processo foi ganho e durante meses o ex-presidente se recusou a cumprir o mandato de reintegração. O descumprimento da decisão judicial gerou uma nova indenização, cujo responsável era o ex-presidente do clube e sua diretoria de omissos.
Este processo possui hoje mais de 525 páginas, só na primeira instancia. Ficou sem despachos por seis meses desde 12 de setembro de 2008. No passado dia 2 de março as petições datadas de 17/09/2008, 05/12/2008, 09/12/2008 e 12/02/2009 ainda não haviam sido “juntadas ao processo”. A publicação ontem pelo site da antiga diretoria sobre o mandado de execução de penhora expedida em 16 de março é decorrente da decisão proferida pelo juízo em 12 de setembro de 2008.
Quem copiou o processo sabia disto. Esta lá.
Ainda não foi iniciado o trabalho de levantamento para calcular quantos milhões de reais em prejuízos deram ao Vasco os descumprimentos de contratos e decisões judiciais determinados pelo “finado” presidente. Quais foram os prejuízos com a compra de debêntures da Vale do Rio Doce e tantas outras decisões irresponsáveis de sua administração temerária? Será que ele também não podia pagar as contas de telefone de toda a sua família? O que dizer do pagamento pelo Vasco da produção do seu “livrinho promocional”, das suas condenações pessoais na justiça pagas pelo Vasco e ainda das despesas de suas campanhas para presidente? Não era ele que “bradava” que nunca ninguém iria provar que ele teria se aproveitado dos recursos do clube? Agora provamos! Ainda também não foi calculado o custo de recuperação da demolição da Sede do Calabouço ordenada pelo ex-presidente, seu último ato, como Nero em Roma.
Após estes levantamentos defendo que todos estes valores sejam cobrados pela atual diretoria ao ex-presidente. Espero que o seu amigo na diretoria,o Mandarim, não atrapalhe mais esta iniciativa para moralizar o clube.
Vou pedir que a Associação dos Amigos do Vasco também se empenhe nesta cobrança para recuperar estes recursos “desviados” pelo ex-presidente e assim cumpra o seu papel de ajudar o Vasco.
Por último destaco que ainda não vi os membros da antiga diretoria ou do referido site exigindo a devolução dos valores já recebidos pelo ex-presidente, conforme comprovado, ou do “grande benemérito” (???) Ricardo Vasconcelos que recebeu “por fora” cerca de R$4.500,00 por mês, ou do “grande benemérito” (???) e ex-presidente do Conselho Deliberativo João Carlos Gomes Ferreira, que recebeu “por fora”, em média R$ 4.000,00 por “honorários advocatícios”, ou do “conselheiro” de R$ 900 mil Nélio Braga Chambareli. Que conselhos terá dado por este valor?
Quando vão exigir este reembolso aos cofres do Vasco?
Será que estes vascaínos terão o desprendimento e a hombridade para devolver os seus “já” recebíveis?
Eu já fiz a minha parte: - Não vou receber nada do Vasco.
José Henrique Coelho
Fonte: Supervasco