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NETVASCO - 09/10/2008 - QUI - 08:34 - Dinamite afirma que está buscando reestruturar o Vasco
O presidente Roberto Dinamite falou sobre o presente e futuro do Vasco antes do empate por 2 a 2 com o Sport, na noite desta quarta-feira (08/10), na Ilha do Retiro, em Recife, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. "Qual foi, qual é a grande equipe do Campeonato Brasileiro? Acho que o nome de uma grande equipe é regularidade. É a equipe que joga defensivamente e sai no contra-ataque, como faz o próprio Sport, Palmeiras, Grêmio, Flamengo, essas equipes que hoje estão na ponta do campeonato. Temos que nos preocupar com o nosso trabalho e dizer ao torcedor do Vasco, mais do que nunca, que estamos buscando reestruturar um clube com a tradição do Vasco, que ficou abandonado. Se Deus quiser, em um período bem curto, de um mês ou dois, vamos estar anunciando uma nova parceria, que eu acho que é fundamental para qualquer grande clube. Aí vamos poder pensar em um Vasco mais forte e competitivo, que possa estar brigando por títulos, principalmente no ano que vem. Mas estamos jogando hoje um Campeonato Brasileiro e temos que sair dessa situação. Mais do que nunca, o que falo para os meus jogadores. Em um momento adverso, de superação, o importante nessa hora é botar o coração na frente, aplicação, ser um atleta determinado, atento os 90 minutos. Desde o primeiro momento em que você pisa ali dentro, tem que estar ligado. Você consegue já equilibrar. Estamos jogando contra o Sport aqui. Teoricamente, o Sport é favorito? É, porque tem um retrospecto bom dentro de casa. Mas futebol não tem essa conta exata, que você vai falar que a melhor equipe sempre vai vencer. Acho que o campeonato mostra isso. O Flamengo começou bem, ganhando, ganhando e ganhando. Depois caiu. O Grêmio caiu. Está aí. A gente tem que viver... Estou falando até muito. 'Está falando dos outros e esqueceu de você'. Não. Não estou esquecendo. Estamos aí atentos. Vamos estar lutando e buscando, dentro desses jogos, aquilo que nos interessa nesse momento, que é se manter na primeira divisão. Acho que o Vasco tem condições, mesmo com o plantel que tem. Não é o plantel que gostaríamos, mas também não é um plantel abaixo de qualquer outra equipe que esteja dentro da competição. No meu modo de ver, em um momento desse, é superação, vontade, dedicação. Me falam às vezes de um retrospecto anterior. O meu primeiro título de campeão brasileiro foi com o Vasco, em 74, onde o grande favorito era o Cruzeiro. Conseguimos uma regularidade em razão de ter uma equipe determinada também, que pegava, sabia das suas limitações, ia para dentro de campo superar e tentar vencer os obstáculos e os seus adversários. Isso pode acontecer hoje aqui, desde o momento em que se tenha isso, atenção do início ao fim do jogo, e uma superação que faz parte da vida de qualquer um", disse ao repórter Mauro Santana, da Rádio Tupi. QUESTÃO FINANCEIRA E DEFICIÊNCIA TÉCNICA "Temos duas preocupações. Qualquer administração tem que se preocupar com relação a isso. Acho que, mais do que nunca, se você me perguntar hoje, a minha preocupação é com relação ao resultado dentro do campo, já que os jogadores estão com o salário em dia. O Botafogo está há dois meses sem pagar e está em quarto lugar. Agora, não me interessa a situação dos outros clubes. O que me interessa é a situação do Vasco. Um jogador do Vasco hoje estar desmotivado ou, por razões outras, não tem esse motivo. Se esse time é limitado, você não tem nenhuma grande equipe aí que fale assim: 'Essa equipe é sensacional e está acima da média de qualquer outra'. Você tem sim uma regularidade nessas consideradas grandes equipes. É só você fazer um retrospecto de um momento em que uma equipe do Rio viveu 10 jogos bem, depois veio outra e viveu mais 10, veio outra que está mantendo uma... hoje também na briga, junto com o Grêmio, que é o Palmeiras. São todas equipes excepcionais? Não. São boas equipes, que têm uma certa regularidade. Nós, mesmo com essa coisa que está sendo colocada, de que a nossa equipe tecnicamente é inferior, eu começo a pensar e analisar o seguinte. Não é aquilo que queremos e desejamos, mas o plantel que temos não é para estar nessa situação que estamos. Dependemos de quem? Dependemos de nós. A diretoria está dando toda a condição para que o plantel possa sair desse momento, possa ter força para sair desse momento. O que eu vejo em tudo isso... No futebol, aprendi e convivi com boas equipes, grandes equipes do Vasco, e equipes fracas. A realidade é que quando você tem uma adversidade, um momento que está difícil, a superação vem com a dedicação, dar aquele algo mais, para que as coisas possam ser superadas. O time do Sport, por exemplo, se fizer e correr, e o Vasco correr igual, fica difícil para qualquer um. Fica difícil para o Sport e para qualquer um. Se o time do Sport tiver atenção e chegar junto, e o time do Vasco manter essa atenção e chegar junto, fica difícil. É o beabá no futebol. Acho que temos que colocar em prática aquilo que fazemos nos treinos e aquilo que falamos. Infelizmente, em alguns momentos, é só você também fazer um retrospecto. Isso às vezes me deixa um pouco angustiado ali sentado na Tribuna ou alguma coisa, porque fui jogador e sei, vejo os lances que a gente poderia ter evitado, lance que poderia não ter acontecido, mas acontece por uma desatenção ou um jogador que esqueceu ou deixou de falar com um companheiro. Quando você tem 11 jogadores, trabalha em coletivo, se o pessoal não falar, fica difícil. É nesse sentido que não só eu, como o treinador, vai estar falando com os jogadores, pedindo aos jogadores isso. A gente não quer pedir além do que ele possa dar. Mas garra, atenção, determinação, aplicação dentro do campo, tem que ter. Acho que conseguindo isso, a gente consegue equilibrar ainda dentro dessa competição e sair desse momento, que é um momento realmente bastante delicado". Fonte: VascoExpresso |
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