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NETVASCO - 07/10/2008 - TER - 08:16 - Dinamite diz que este é o pior momento de sua vida no futebol
A derrota para o Figueirense por 4 a 2, dentro de São Januário, no último sábado, causou muito mais estragos no Vasco do que deixar o clube na lanterna do Campeonato Brasileiro e com 74% de possibilidades de ser rebaixado, faltando dez rodadas para o fim. A pancada foi tão forte que, dois dias depois do vexame, os cacos continuam espalhados, sem que ninguém saiba exatamente como agir. E amanhã, o time já volta a campo para enfrentar o Sport, em Recife, num jogo decisivo, como serão todos até o fim da competição. Temendo represálias da torcida, como aconteceu por duas vezes na semana passada, o clube tomou suas providências. E exagerou. Além de uma patrulhinha com dois PMs estacionada na porta do Vasco-Barra, a diretoria convocou 18 seguranças. Ficaram todos sem ter o que fazer, pois não apareceu ninguém para protestar. Se depender só de conversa, o time pode até vencer na Ilha do Retiro. Ontem, durante 80 minutos, jogadores, comissão técnica e praticamente toda a diretoria participaram de uma reunião fechada no Vasco-Barra. Os dirigentes foram prestar solidariedade ao time e mostrar que todo o clube está junto neste momento. Porém, na conversa, o presidente Roberto Dinamite não deixou dúvidas a quem cabe a missão de salvar o Vasco do rebaixamento para a Série B. — Agora, só os jogadores podem tirar o clube desta situação. Fora, vamos dar todo o apoio, todo o suporte — disse o presidente. — Este é pior momento da minha vida nestes anos todos que estou no futebol — acrescentou Roberto. Antes de o treino começar, Renato Gaúcho ainda conversou durante 20 minutos, debaixo de chuva fina, com os time que deverá enfrentar o Sport. E a escalação mostra que o treinador já não sabe mais o que fazer para que o time reaja — perdeu os seis últimos jogos. Contra o Figueirense, ele escalou um time ofensivo, com três atacantes, dois meias ofensivos e apenas um volante. Já para a partida em Recife, Renato mudou tudo. O time jogará com três zagueiros (Fernando, Jorge Luís e Eduardo Luís), três volantes (Vítor, Jonílson e Matheus), dois alas (Baiano e Valmir), um meia (Alex Teixeira) e apenas um atacante (Leandro Amaral). Ou seja, uma retranca que não deixa dúvidas quanto ao objetivo do treinador: — O jogo é fora de casa e nesta hora, cada ponto conquistado é muito importante. Pode fazer toda a diferença no final. Em relação à partida contra o Figueirense, foram barrados o goleiro Tiago e o atacante Alan Kardec. Madson foi expulso e Edmundo está suspenso por ter acertado uma cotovelada, flagrada pela TV, num jogador do Ipatinga. Renato disse que resolveu tirar Tiago do time para preservar o jogador. Mas a verdade é que o desempenho do goleiro tem deixado a desejar. Ele levou 38 gols nas últimas 12 partidas em que esteve em campo. Média superior a três gols por jogo. O treinador escolheu Rafael para substituir o ex-titular e acabou irritando Roberto, o reserva imediato. Ontem, ele deixou o Vasco-Barra no meio do treinamento. Se não bastasse tudo isso, Edmundo está novamente no centro de uma polêmica. Convocado pelo departamento jurídico para comparecer a seu julgamento, ontem, no STJD, o jogador, que acabou suspenso por dois jogos, disse ao vicepresidente jurídico, Luís Américo, que não iria. O caso foi levado ao presidente Roberto Dinamite, que também não conseguiu convencêlo. Até o técnico Renato Gaúcho entrou, sem sucesso, no circuito. — O Edmundo é um profissional de 37 anos e sabe muito bem o que é certo e errado. Mesmo como presidente, não posso impor sua presença no tribunal — disse Roberto, que provavelmente rescindiria o contrato do jogador se a situação fosse menos conturbada. Fonte: O Globo |
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