NETVASCO - 12/09/2008 - SEX - 18:49 - Mandarino confirma reunião com Eletrobrás na semana que vemO vice-presidente administrativo do Vasco, José Hamilton Mandarino, confirmou a negociação do clube da Colina com a Eletrobrás, empresa estatal de energia elétrica, e revelou que na próxima semana vai acontecer um novo encontro entre as partes. Na reunião, o clube e a empresa vão escolher os interlocutores e traçar um plano de trabalho para fechar a parceria.
O plano do Vasco é estampar o nome da Eletrobrás nas camisas da equipe de futebol. Com isso, a MRV, empresa de construção civil, que tem contrato com o clube até o fim do ano, deixaria de ser a principal patrocinadora cruzmaltina. Mandarino revelou as intenções do clube da Colina e deu a entender que os valores giram em torno de R$ 60 milhões em um contrato de cinco anos.
- Existe um namoro. Temos que ver o que o Vasco representa de visibilidade para uma estatal. Eles querem criar uma linha de divulgação e o Vasco seria uma forma deles fazerem isso. Temos uma nova conversa na próxima semana e vamos delinear um plano de trabalho. Sobre os valores que foram falados, acho que eles poderiam ser maiores - afirma Mandarino.
Mandarino ainda deu a sua opinião sobre os atuais contratos de patrocínio do Vasco. Para o dirigente, a antiga administração não soube negociar valores maiores para o clube de São Januário.
- Os contratos do Vasco são pobres. O clube tem uma visibilidade muito maior. Por que os contratos são tão pobres, eu não sei e é uma outra questão. Esse contrato com a Eletrobrás, a princípio, seria semelhante ao do Flamengo com a Petrobras. Eles foram em cima de um clube de massa e agora pode acontecer a mesma coisa - explica o dirigente cruzmaltino.
Fonte: GloboEsporte.com
Mandarino fala sobre negociação com a Eletrobrás
O segundo vice-presidente e vice-presidente administrativo José Hamilton Mandarino fala sobre as negociações com a estatal Eletrobrás, que pode patrocinar o Vasco em 2009.
"Aquilo que o Vasco pode representar de visibilidade para uma estatal hoje que, embora holding, mas holding de um sistema economicamente muito poderoso, em que eles, naturalmente, tenham uma intenção mais ou menos delineada de ter, eu diria, uma linha de divulgação da Eletrobrás, do sistema elétrico nacional. Conseqüentemente, alguém admitiu que o Vasco poderia ser um instrumento. A reunião de ontem foi uma reunião um tanto introdutória desse projeto, em que estavam presentes Olavo Monteiro de Carvalho [presisente da Assembléia Geral], Roberto [Dinamite]. Estava presente também o Fernandão [vice-presidente de esportes olímpicos], que é nosso companheiro de clube, lutas eleitorais e outras tantas, até físicas (risos). Conseqüentemente, do lado da Eletrobrás estava presente o presidente [José Antonio Muniz Lopes] e assessores. A conversa foi uma conversa que de parte a parte acho que foi muito agradável e positiva. Tem uma outra conversa agora marcada para quarta ou quinta-feira. Naturalmente, vai se poder fazer nesse curto prazo ou delinear um tempo de trabalho para que, aí sim, se possa definir se vai ser alguma coisa exeqüível ou não", disse ao repórter Rodrigo Campos, da Rádio Manchete.
O dirigente não confirma especulações dando conta de que o contrato seria de cinco anos.
"Não. Os cinco anos... Alguém falou em cinco anos, mas isso não está delineado. Alguém falou em cinco anos, mas é uma coisa que foi muito mais em um tom especulativo, do que alguma coisa baseada em algo concreto".
Mandarino falou sobre os atuais contratos ao ser questionado se R$ 60 milhões por cinco anos de contrato é um valor que agradaria a nova diretoria.
"Tenho uma visão sobre os contratos de patrocínio aqui no Vasco. Os contratos são muito pobres. Eles são contratos que um clube como o Vasco, com a densidade de torcedores como o Vasco, de visibilidade que o Vasco dá, oferece... O Vasco, sem demérito de ninguém, mas uns poucos clubes são clubes de caráter nacional. Não podem ter e não poderiam ter, quaisquer clubes, e sobretudo o Vasco, contratos tão pobres. Por que são pobres é uma outra questão. Mas são pobres. Acho que devemos buscar, nesse momento, contratos que realmente nos dêem uma condição melhor nesse futuro próximo, e que estejam compatíveis com aquilo que acreditamos ser a dimensão do clube".
Fonte: VascoExpresso
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