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NETVASCO - 30/07/2008 - QUA - 09:52 - Confira a entrevista do goleiro Roberto ao GloboEsporte.com

O goleiro Roberto foi titular do Vasco no fim de 2005 e em grande parte do Brasileiro de 2006. No ano seguinte, sob o comando de Renato Gaúcho e, posteriormente, Celso Roth, o jogador não teve nenhuma oportunidade. Agora, em 2008, com a chegada de Tiago, ele passou a ser o camisa 12 da Colina. No entanto, sempre utilizado na ausência do companheiros. Ciente de que o time precisa de uma vitória no confronto de quinta-feira, contra o Atlético-MG, ele mandou um recado para aqueles que não suportam a pressão do futebol.

- Para mim, quanto mais pressão melhor. Não gosto de jogar partidas mortas, jogos calminhos. Você pode ser um baita empresário e estar falindo a sua empresa, que tudo acontece e ninguém fala nada. Mas com o jogador é diferente, existe a cobrança. Se você não quer trabalhar com pressão, vai trabalhar em um escritório. O dia que isso acabar, eu vou sentir falta - afirma o goleiro em um bate papo com o GLOBOESPORTE.COM.

Após a coletiva da última terça-feira, Roberto atendeu atenciosamente e respondeu todas as perguntas. O jogador falou de seu jeito em campo, da forma como lida com os companheiros e da vontade de ser titular do Vasco. Abaixo, a íntegra da conversa.

Curiosamente, você só entra no time em momentos de pressão, momentos decisivos. Você acha que chegou o seu momento no gol do Vasco?

Essas coisas acontecem. Nada acontece por acaso na vida de ninguém. Quem sabe esse não é o meu momento. Sempre que precisam, estou pronto, estou ali para ajudar.

Você já foi titular do Vasco, mas nos últimos anos os treinadores que têm passado pelo clube optam por outros goleiros. Acha que pode ser titular com o técnico Antônio Lopes?

Estou fazendo o meu trabalho devagar e aproveitando as oportunidades. Aconteceram algumas coisas no ano passado, mas já passou. Penso sempre nas coisas pelo lado positivo. Claro que eu quero ser titular do Vasco, mas ainda não aconteceu. Agora, o negócio é entrar para ajudar, pensar no lado coletivo e buscar coisas melhores para o Vasco. A questão individual vai acabar aparecendo. Mas, se não for aqui, vai ser em outro lugar. Faz parte. O time precisa se unir para sair dessa situação no Campeonato Brasileiro.

E esse seu jeito em campo? Você costuma gritar, orientar os companheiros atén os treinos. Eles reclamam?

Sou goleiro e às vezes tenho vontade de fazer coisas no campo que eu não posso fazer, justamente por ser goleiro. Então, eu tenho que escolher alguns companheiros para fazer por mim. Tenho meus zagueiros, meus volantes. Essas pessoas são meus melhores amigos, eles vão fazer tudo o que eu não posso fazer em campo. Por estar vendo o jogo de frente, posso orientá-los melhor. Eles são os escolhidos (risos). O pessoal já me conhece, indiferente do momento. Sempre fui assim, até nas categorias de base. Sempre cobrei, às vezes até com palavrões, mas isso é normal.

E os companheiros gostam quando você os cobra dentro de campo?

O Jorjão (Jorge Luiz, zagueiro), que está voltando ao time diz que eu tenho que falar sempre. Eles gostam de ficar ouvindo ali atrás. Às vezes, você precisa dar uma ligada nos caras, nunca levando para o lado de denegrir a imagem de ninguém, entende? Faz parte do futebol.

E quando um adversário dá uma entrada mais dura em um deles?

Se o adversário faltar com o respeito com um companheiro meu, ele vai arrumar briga. Comigo, o adversário não tem o direito de colocar o dedo na cara de um companheiro meu. Vou encher o saco do cara. Se eu tiver que ir ao extremo, eu vou.

Fonte: GloboEsporte.com


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