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NETVASCO - 22/07/2008 - TER - 01:50 - Gol histórico de Juninho contra o River Plate completa 10 anos
Um gol que virou música ("Vou torcer para o Vasco ser campeão/São Januário, meu caldeirão/Vasco a sua história é a sua glória/É relembrar, o Expresso da Vitória/Contra o River Plate, sensacional/Gol do Juninho, monumental"). Há dez anos, no dia 22 de julho de 1998, Juninho Pernambucano saía do banco de reservas para marcar um golaço de falta que classificava o Vasco para a decisão da Taça Libertadores. - O gol contra o River foi sem dúvida um momento inesquecível - diz Juninho, em entrevista por e-mail. Ele confessa adorar a música entoada pela torcida. - Canto sempre - revela. Era um jogo duro contra o River Plate, em Buenos Aires, pela semifinal da competição. Como em São Januário o Vasco tinha vencido por 1 a 0, o empate em 1 a 1 no Estádio Monumental credenciou o time comandado por Antônio Lopes a decidir o torneio contra o Barcelona, do Equador. Naquele jogo em Buenos Aires, o Vasco formou com Carlos Germano, Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho, Nasa, Ramon (Alex) e Pedrinho (Vágner); Donizete e Luizão (Juninho). Técnico: Antônio Lopes. E o final seria feliz para os vascaínos um mês depois, com a conquista do troféu. - São Januário se transformava num caldeirão e essa troca entre time e torcida era muito emocionante - recorda Juninho, destacando que as melhores lembranças da conquista são as partidas em casa. Leia entrevista com o craque: Aquele gol de falta foi o mais importante da sua carreira? Um dos mais importantes, sem dúvida. Aquele jogo contra River nos aumentou a força para buscar o título. Não concordo que aquele tenha sido o gol do título, como muitos falam, porque não considero aquele jogo a final antecipada. O Barcelona (adversário na final) era um rival muito complicado. Mas aquele jogo na Argentina é inesquecível. Qual é a sua maior lembrança daquela conquista? São Januário no primeiro jogo e todas as partidas em casa. Sempre com o estádio lotado. Entrar naquele caldeirão era muito emocionante, ninguém ganhava do Vasco lá. Essa troca com a torcida dava muita força ao time. O gol contra o River foi também, sem dúvida, um momento inesquecível. Foram muitas emoções. Como você se sentia antes do jogo naquele 22 de julho de 1998? A expectativa era enorme para entrar na história do clube. A ansiedade era grande e a adrenalina muito forte por causa da pressão. Mas o time era forte e a gente confiava muito. O Antônio Lopes (técnico) teve papel importante nesse sentido também porque soube nos motivar. A união e a grande fase que todos passavam ajudaram muito. Eram muitos craques juntos. Fora você, qual jogador teve um papel fundamental naquela conquista? Não é demagogia, mas o time era muito igual. Todos foram importantes. Tínhamos grandes jogadores em grande fase, como o Felipe, o Mauro Galvão, o Carlos Germano, o Pedrinho, o Luisão, o Donizete. Todos eram muitos bons. No desfile em carro aberto do Corpo de Bombeiros, vocês passaram em frente à Gávea. O que você lembra daquele momento? Foi uma gozação só. Realmente a galera do Vasco merecia aquele momento. Para os jogadores foi fantástico. É sempre bom ganhar um título daquele tamanho. Abriu muitas portas despertando interesse de clubes europeus e aumentando a nossa valorização. Anos depois daquele gol inesquecível, a torcida criou uma música para você. Você sabe cantá-la? O que acha dela? Acho maravilhosa e canto sempre, assim como a minha família inteira. Você é um eterno ídolo da torcida do Vasco, que agora, com Dinamite, vive uma nova fase. Pensa em voltar um dia? Não posso dizer que desta água não beberei, mas hoje a situação do Vasco dificulta esse processo. O clube está no meu coração. Talvez volte um dia. Fonte: Globo Online (texto), Sportv/Youtube (vídeo) |
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