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NETVASCO - 19/07/2008 - SÁB - 09:14 - Angioni se diz surpreso; Dante Rocha e Lancetta podem ser contratados

Cadeiras voando pelo bar, demissão em massa de funcionários, numa previsível caça às bruxas (cerca de 60 de todos os setores), pastores da Igreja Universal benzendo as traves de São Januário. Foram alguns ingredientes que animaram a sexta-feira em que o Vasco iniciou, de forma meio atropelada, seu aperto no cinto.

Um dia que acabou com a leve impressão de que as demissões não vão parar por aí e que podem atingir o técnico Antônio Lopes.

Segundo Neca, vice de futebol, ninguém pode garantir o futuro do treinador em caso de fracasso amanhã, contra o Atlético-PR, em Curitiba: — Aí, só Deus sabe... Ele é experiente e sabe que técnico depende de vitórias.

A sexta começou com a confirmação da demissão de sete fisioterapeutas e de funcionários do futebol: o supervisor André Araújo, os preparadores físicos Toninho Oliveira e Mauro Britto e o auxiliar-técnico Hamilton Oliveira. Segundo Lopes confessou, ele escolheu alguns nomes. O fisiologista Daniel Gonçalves assume a preparação física, o veterano Dante Rocha aparece como possível novo gerente e Carlos Alberto Lancetta é o cotado para a supervisão. À noite, o próprio presidente Roberto Dinamite acrescentou num nome à lista: do gerente Paulo Angioni. Mais tarde, Roberto confundiu tudo: — Foi uma decisão da diretoria.

Preciso conversar com ele, aí sim é que vamos decidir sobre sua permanência ou saída — disse Dinamite.

Em repouso em casa, por conta de uma crise de gota, Paulo Angioni estava surpreso com a notícia de sua saída: — Não sei de nada. Conversei com o Roberto ontem (quinta-feira) e ele me disse que eu ficasse tranqüilo porque não seria afetado. O próprio Neca, ao lado do Roberto, me disse que eu ficaria. Na semana que vem, vou conversar com eles e acertar isso.

Todas as demissões no futebol tinham como argumento enxugamento da folha, que gira em torno dos R$ 3 milhões.

Nos bastidores, no entanto, quem saía se sentia vítima da gestão-Eurico Miranda. Entre os dispensados ontem, estão Nílson Gonçalves e Aremithas Lima, acusados pelo Ministério Público de serem laranjas do ex-presidente. Mas a chapa esquentou mesmo de tarde, com a violenta briga entre membros de uma torcida organizada, por causa do fim da distribuição de ingressos. No fim, só mesmo os demitidos acabaram machucados.

Fonte: O Globo


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