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NETVASCO - 05/07/2008 - SÁB - 22:08 - Confira entrevista de Roberto Dinamite a O Dia

Aos 54 anos, Roberto Dinamite dará hoje, no jogo contra o Figueirense, o seu ‘pontapé inicial’ como presidente do Vasco. Eleito há nove dias, na assembléia do Conselho Deliberativo, com uma vitória inquestionável, decretando o fim da ‘era Eurico Miranda’, o maior ídolo do clube da Colina sonha estrear com o pé direito no cargo. O mesmo pé que ele usou para detonar uma ‘bomba’ contra o Internacional, no início dos anos 70, no Maracanã, e que lhe valeu o eterno apelido. Roberto também se emociona ao falar da volta à tribuna de honra de São Januário, com a família, o que vai acontecer na próxima quinta-feira à noite, no jogo contra o Sport. E promete que o Vasco volta com ele a ser um clube fidalgo.

A primeira vez ninguém esquece, todos dizem. É fundamental a vitória do Vasco em sua ‘estréia’ como presidente do clube?

É sempre importante iniciar um trabalho com vitória. Nunca esqueci de quando estreei no profissional do Vasco, em 1971. Vencemos o Inter por 2 a 0 e fiz o segundo gol, que me valeu o apelido até hoje, graças a uma manchete no jornal (“Garoto Dinamite explode no Maracanã”, feita pelo jornalista Aparício Pires e publicada no ‘Jornal dos Sports’).

(Nota da NETVASCO: O jogo contra o Internacional em 25/11/1971, no Maracanã, foi o terceiro de Dinamite nos profissionais do Vasco. O primeiro foi uma derrota por 1 a 0 para o Bahia em 14/11/1971, na Fonte Nova, e o segundo uma derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG em 21/11/1971, no Mineirão. O apelido já existia antes do jogo e a manchete no dia seguinte foi: "Garôto-Dinamite Explodiu". Saiba mais clicando aqui.)

Você estará ao lado do time, em Florianópolis?

Até por ser o primeiro jogo como presidente do Vasco, acho importante estar junto deles, para dar confiança ao time. É sempre bom o comandante estar junto do grupo, ainda mais num jogo fora de casa.

Pelo passado vencedor que o tornou o maior ídolo do Vasco, espera ser uma referência para os jogadores fora de campo?

Espero que sim. Mas vai depender muito mais deles, do que eles vão produzir em campo. Todos, inclusive a comissão técnica, têm meu apoio, até porque não vou interferir em escalação.

O Vasco não conquista um título há cinco anos, desde 2003, quando ganhou o Campeonato Estadual. Acredita que o time tem chances de conquistar o Brasileiro deste ano ou, ao menos, uma vaga na Libertadores de 2009?

Durante esses últimos anos, a torcida do Vasco ficou carente de títulos. Agora, isso vai depender do que a equipe apresentar daqui para a frente. Não basta vencer o Figueirense. Temos de engrenar uma seqüência de vitórias para subirmos na tabela e continuar lutando.

Quinta-feira, contra o Sport, será seu primeiro jogo, em São Januário, na presidência do Vasco. Como é voltar seis anos depois à tribuna de honra, de onde você foi expulso com seu filho Rodrigo, pelo ex-presidente Eurico Miranda, no dia 20 de janeiro de 2002, num jogo contra a Ponte Preta pelo Torneio Rio-São Paulo?

Será uma coisa nova para mim (risos) e acredito que será muito positiva, porque foi a vontade do torcedor do Vasco que me levou à presidência do clube. Vai ser legal. É na tribuna de honra que sempre vou assistir aos jogos, em São Januário. E tenho certeza de que nossa torcida vai comparecer para prestigiar o time, da mesma forma que o torcedor me apoiou na eleição.

Como acha que será a recepção dos torcedores ao presidente do Vasco na tribuna de honra?

Acolhedora. O torcedor do Vasco está voltando para sua casa, que é São Januário. Ao longo da campanha, muitos sócios que estavam afastados me garantiram que voltariam se eu fosse eleito. E temos um projeto para colocar em prática, estimulando essa volta ao nosso clube.

Nos jogos do Vasco, o presidente será aquele tipo contido, discreto, ou será um torcedor na acepção da palavra?

No início, vai haver aquela tensão natural, ainda mais nos jogos, em São Januário, para onde eu estou voltando agora. Mas não tenha dúvida de que sempre vou vibrar muito a cada gol que o Vasco marcar, porque dediquei mais de 20 anos de vida a esse clube que me abriu as portas para o futebol.

Neste Brasileirão não há, entre as 20 equipes, uma top de linha, que se destaque das outras. O que espera do Vasco-2008?

Superação, determinação e muita entrega. Num campeonato nivelado como o Brasileiro, a equipe que conseguir pôr em prática essas três qualidades vai fazer a diferença no fim.

Fonte: O Dia Online


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