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NETVASCO - 02/07/2008 - QUA - 19:14 - Confira mais trechos da entrevista coletiva de Roberto Dinamite
Visivelmente sem noção da situação em que se encontra o Vasco da Gama, Roberto Dinamite pisou em São Januário pela primeira vez como presidente eleito do clube. Na coletiva realizada nesta quarta-feira, na sede de São Cristóvão, o ex-jogador preferiu não fazer promessas até realmente tomar conhecimento de todos os contratos firmados pela antiga diretoria e da dívida cruzmaltina. Sabatinado por jornalistas e conselheiros, Dinamite não fugiu das respostas e se mostrou de mãos atadas para falar na contratação de reforços, na manutenção do Vasco Barra e de como vai iniciar os investimentos em vários setores do clube. Uma questão que chamou a atenção foi ao ser questionado se faria como o antigo mandatário, Eurico Miranda, que teve um problema com Romário por interferir na escalação. - Meu nome é Roberto Dinamite - limitou-se a dizer o novo presidente. Um dia após a eleição no Calabouço, o atual presidente da assembléia-geral Olavo Monteiro de Carvalho afirmou que após a vitória da chapa de oposição uma fila de empresas se formaria na porta de São Januário. A fila já está aí? O Vasco hoje tem parceiros, mas acho que podemos e queremos uma linha da própria chapa, com parceiros que venham de encontro à nossa administração e de encontro com aquilo que se busca dentro do mercado. A nossa situação ou a do clube como foi entregue é dura, difícil, mas vamos dar a volta por cima. Vamos buscar com todos os esforços esses parceiros para que a gente possa equilibrar a nossa receita. O quadro é um quadro difícil e delicado e eu acredito muito na competência dessas pessoas que estão aqui comigo. Vamos fazer um planejamento não para seis meses, mas para os próximos três anos. Se Deus quiser, atendendo de forma equilibrada o que o clube vai arrecadar e o que o clube vai gastar. A diretoria anterior tinha fechado um protocolo de intenções com a empresa Luso Arenas. Esse acordo ainda está valendo? Vamos cumprir com as nossas obrigações e com as dos outros. Estamos no Vasco e vamos buscar solucionar isso o mais rápido possível. Vi realmente um projeto em que a capela ficaria no mesmo lugar, sem ser fechada. Alguns torcedores me perguntaram isso. O que queremos é recuperar a nossa administração porque ela está em uma situação muito delicada. Existe uma série de pendências que precisam ser vistas de frente e de uma forma muito rápida. Esse ano se torna inviável no que se diz respeito a fazer algo no estádio. A prioridade vai ser buscar as soluções. Só vamos ter isso na nossa mão ou alguma coisa a partir de amanhã (quinta-feira). Você não acha que é um fardo muito pesado acumular a presidência e a vice-presidência de futebol? Quando você (jornalista) começou, aprendeu muita coisa. Se você fechar os olhos hoje no seu local de trabalho, você vai saber onde está. Nós não vivíamos o Vasco no dia a dia. O que é normal é que a partir do momento em que você esteja dentro de um processo é que você aprenda como funciona em um rápido período de tempo. O clube não pode parar. Como você vai acumular a função de deputado estadual e presidente do Vasco? A nossa administração não vai ser de uma pessoa só. Todas as pessoas que estão na nossa chapa têm autonomia para desenvolver o seu trabalho. São pessoas competententes. Claro que a palavra final é do presidente, mas a palavra final vai ser discutida em uma conversa entre todos. Aquele que achar que pode tomar uma decisão sozinho, não tem o mesmo espírito que queremos e desejamos no Vasco. Esse é o ponto mais forte da nossa chapa. O coletivo vai estar decidindo o rumo do nosso clube. Como vai ser o relacionamento do Vasco em as entidades? A instituição tem que ser respeitada. Ontem (terça-feira) mesmo conversei com o presidente da federação do Rio de Janeiro. Ele está aberto para nos receber. As pessoas têm que parar com a vaidade de cada. Cada um busca o seu interesse individual e não o que é melhor para o futebol do Rio de Janeiro. Vamos sentar numa mesa com os outros três grandes e ver o que é melhor para o futebol do Rio. Vamos ter uma relação de respeito com os outros clubes e aí sim buscar o interesse maior dos clubes do Rio de Janeiro. Dizem que o Vasco Barra não é rentável para o clube. Como o clube se encontra sem recursos, a sede pode ser um dos cortes do Vasco? Até um primeiro momento se falou muito sobre que acabaríamos com o Vasco Barra, que mandaríamos os funcionários embora. Na realidade, o que nós queremos é um Vasco forte em todos os seus setores, respeitando os funcionários. A informação que se tem e que estaremos levantando isso para iniciar o trabalho. Queremos ver se aquele lugar realmente está dentro daquilo que é legal como construção. Por ali passou o plano Lúcio Costa e é de suma importância falar sobre isso. Não queremos diminuir o nosso clube, mas dentro de um custo alto, vamos analisar de uma forma clara, transparente, para que se tenha uma noção exata do que é. Seria importante ter da diretoria que está saindo os números exatos em relação a isso. Vamos levantar tudo isso para ver se tudo se confirma, o posicionamento da diretoria anterior e dessa forma poder definir alguma coisa em relação ao futuro do Vasco. Coisas que possam fazer e atender a comunidade vascaína, vamos atender e analisar tudo isso. Tudo que não estiver à altura do Vasco, onde a gente não tenha viabilidade ou a definição legal, vamos buscar para acontecer. Como foi o seu primeiro contato com o futebol e o que você pode falar sobre reforços, como o meia Felipe? Foi hoje (quarta-feira) cedo com todos os jogadores, com o treinador. Coloquei para o grupo e para o treinador que sabemos da necessidade do Vasco e do que ele precisa. Esperamos nesse curto tempo atender às necessidades do grupo, mas temos que acreditar nesse plantel porque vão ser eles que vão defender o time nesse primeiro momento. Quem falou do Felipe foi a diretoria que estava saindo e nós mais do que nunca, com os pés no chão, vamos buscar não só a situação do Felipe, mas em relação a outros jogadores. Na conversa que tive com o Lopes, ele falou das carências em algumas áreas e algumas posições. Dentro desse primeiro momento, vamos tentar viabilizar, buscar soluções para atender esse pedido inicial do treinador. Com relação ao Felipe, claro que existe a possibilidade de se conversar alguma coisa, mas não de forma oficial. Não estamos prometendo nada. É um atleta de qualidade e que já desenvolveu dentro do Vasco com muito talento. Ele tem um contrato até o fim do ano e fora da realidade de Brasil. Vamos ver. Fonte: GloboEsporte.com |
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